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Marcelo Ramos afirma que destituição do cargo não é decisão regimental e sim política

Por Nicole Angel, de Brasília

Marcelo Ramos afirma que destituição do cargo não é decisão regimental e sim política
Foto: Nicole Angel/ Bahia Notícias

O deputado Marcelo Ramos (PSD-AM) afirmou nesta terça-feira (24) que a destituição do seu cargo de vice-presidente da Câmara não é uma decisão regimental, como afirmou o presidente da Câmara, Arthur Lira. O deputado perdeu o cargo nessa segunda (23) durante ato da Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Casa.

 

Para Ramos, o presidente da Casa, Arthur Lira, está apenas cumprindo uma decisão do presidente da República. Ele ainda afirmou que essa é uma interferência perigosa, pois é um atentado contra a democracia.

 

"Quando o Poder Executivo atenta contra a democracia, é absolutamente perigoso. Quando o Poder Executivo se consorcia com o Legislativo para atentar a democracia, nesse caso é mortal", declarou Ramos.

 

Questionado sobre sua relação com Lira após a destituição, o deputado afirmou que não é nem inimigo e nem adversário dele. "Mas todas as vezes que se desviar do regimento para atender os caprichos do presidente, ele terá minha resistência. Todas as vezes que ele conduzir os trabalhos na regra do regimento e levando em conta os interesses maiores do país, ele terá o meu apoio”, afirmou o deputado.

 

Antes de ser destituído do cargo, Ramos disse que recebeu vários recados e avisos para que parasse de criticar o presidente em relação ao IPI da Zona Franca de Manaus, e assim se manteria no cargo. "Eu escolhi abrir mão do cargo e defender os interesses do povo do Amazonas e andar com a cabeça erguida”, finalizou Marcelo Ramos, ex vice-presidente da Câmara.