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'Tentamos essa aproximação, mas a gente tem limite', diz Marinho sobre Neto e Roma

Por Mauricio Leiro

'Tentamos essa aproximação, mas a gente tem limite', diz Marinho sobre Neto e Roma
Foto: Valter Pontes / Secom PMS

A desavença entre o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) e o ex-ministro da Cidadania João Roma (PL) contou com a tentativa do presidente estadual do Republicanos, deputado federal Márcio Marinho, em contornar o problema. Ao Bahia Notícias, Marinho apontou que tentou "a todo tempo essa aproximação dos dois". Neto e Roma agora disputam o governo da Bahia, já que ambos confirmaram pré-candidatura ao executivo estadual. 

 

"Mas a gente tem limite. Cheguei no meu limite de conversa e apelo. Ele tinha uma história muito linda no Republicanos. Foi indicado ministro, a gente não se arrepende, um rapaz decente. A gente acabou ficando em lados opostos, até pela postura do partido na Bahia, participando de um grupo que hoje tem a liderança de ACM Neto", ressaltou. 

 

O deputado preferiu não comentar sobre a intimidade da relação dos políticos. "A relação de amizade, íntima, eu não consigo entrar pois não acompanhava. É igual uma separação de um casal, cada um tem sua razão, seu motivo, não vou entrar no mérito. Tem coisas que só o tempo pode mostrar", completou. 

 

Apesar das diferenças no âmbito pessoal, Marinho acredita que possam existir convergências entre Roma e Neto na política. "O campo político de Roma, centro-direita, é o mesmo de Neto. Naturalmente, mesmo que João Roma não queira, o eleitor de Roma, no primeiro turno, a tendência é caminhar com Neto no segundo turno. Não vejo nenhuma sinalização que o eleitor de Bolsonaro que votou com Roma no primeiro, vote com Jerônimo. Esse eleitor de Roma, independente do posicionamento, mesmo que Roma fique calado, a tendência é apoiar ACM Neto", explicou.