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Bruno critica possível realinhamento de ônibus e reage a ato de rodoviários

Por Gabriel Lopes / Anderson Ramos

Bruno critica possível realinhamento de ônibus e reage a ato de rodoviários
Foto: Jefferson Peixoto / Secom-PMS

O prefeito Bruno Reis subiu o tom contra a exigência do Governo do Estado para o realinhamento de linhas de ônibus em troca da redução da alíquota do diesel. A administração estadual pede que o roteiro de 81 coletivos sejam modificados, por causa da concorrência com o sistema de metrô.

 

“É brincar com a população. A população precisa é de mais ônibus. Hoje o transporte é o maior problema da cidade e como é que vamos cortar linhas se nós precisamos colocar mais ônibus para atender a população? O estado da Bahia é o único que não dá isenção de ICMS no transporte público. É o único, e isso precisa ser revisto. O estado tem que dar a sua colaboração nesse processo. A prefeitura já deu todas isenções possíveis de todos os impostos e taxas, inclusive agora fazendo acordos para não ter o pagamento da outorga. E o mínimo que o Estado pode fazer é dar isenção no ICMS do transporte público. É isso que a gente espera”, disparou o prefeito durante a cerimônia de formatura de integrantes do Jovem Aprendiz Empreendedor, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (13), no Palácio Thomé de Souza.

 

“Como é que eu vou cortar a linha Boca da Mata x Pituba? Como é que eu vou cortar a linha Alto da Teresinha x Pituba? Para obrigar as pessoas que não tem necessidade de passar pelo metrô, a passar pelo metrô? Em hipótese alguma. Então, fico aberto ao diálogo, como sempre estive, aliás. Essas conversas desde o final do ano passado deixaram de existir, mas da minha parte sempre me coloquei à disposição e continuo agora. Meu limite é penalizar a população, isso eu não aceito”, pontou o gestor.

 

A insatisfação do chefe do Executivo da capital baiana não ficou restrito apenas ao possível realinhamento do transporte público. Ele também criticou a manifestação de ex-funcionários da extinta Concessionária Salvador Norte (CSN), que ainda não tiveram seus direitos trabalhistas quitados. Um pequeno grupo travou a cidade com um protesto na região da Rodoviária de Salvador no final da tarde de quinta-feira (12).

 

“Ontem apenas 16 trabalhadores criaram transtorno na cidade, desde quando eles não foram contratados pelas empresas atuais. Nós estamos dando uma cesta básica por mês. Eles não estavam conseguindo o seguro desemprego. A prefeitura fez intervenção da Delegacia Regional do Trabalho e estão recebendo o seguro desemprego [...] A MRV queria comprar o terreno por R$ 12 milhões e depois de muita pressão está comprando por R$ 20 milhões. Todo terreno é comprado a prazo e eu estou fazendo pagar à vista. Sabe quanto é que esse terreno devia ao banco? Estava lá alienado judicialmente, R$ 18 milhões e só ia sobrar R$ 2 mil e para resolver a conta dos trabalhadores, são R$ 12 milhões. Eu fui para o Bradesco e praticamente impus e eles reduziram o débito para indenizar os trabalhadores. Eles sabem que vão receber daqui a três meses e se não fosse o prefeito não ia receber nunca porque a empresa não tinha condições de pagar os débitos trabalhistas. Então eles deveriam estar fazendo passeata agradecendo ao prefeito porque se vão receber um real de indenização é graças aos recursos que nós colocamos e a nossa capacidade de articulação para garantir o pagamento. E aí fica um bocado idiota falando besteira. Essa é a verdade. Deveriam estar na porta da prefeitura agradecendo”, esbravejou.