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Prometido para março, plano de carreira da Guarda aguarda ajustes para ir à CMS

Por Vitor Castro / Gabriel Lopes

Prometido para março, plano de carreira da Guarda aguarda ajustes para ir à CMS
Fotos: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O texto que versa sobre o plano de carreira dos Guardas Municipais de Salvador deve ser encaminhado para a apreciação da Câmara Municipal da cidade nas próximas semanas. A garantia dada pelo secretário de Gestão, Thiago Dantas, vem em meio a promessa de indicativo de greve dos servidores. Nesta terça-feira (26) uma assembleia deve definir se a classe deixará os postos de trabalho em protesto pelo atraso. 

 

O imbróglio entre os servidores e a gestão não é de agora. Os agentes usam como justificativa uma legislação federal que estabelece a necessidade de implementação de um plano de carreira para os agentes desde 2016 (veja aqui). Ao Bahia Notícias, o secretário assegurou que o texto está fechado e revisado, o que deve garantir uma rápida aprovação na Casa Legislativa. “A perspectiva é fazer este encaminhamento agora. É bom que já é um texto que já vai revisado, e que vai ensejar o mínimo possível de alteração e talvez nada em termos de novas discussões. Tivemos esse tempo para amadurecer e o resultado final ser imediato”, apostou. 

 

O desejo da gestão municipal é de que o texto comece a vigorar em primeiro de maio. De acordo com o secretário, mesmo que o instrumento seja aprovado depois deste prazo, um artigo na legislação garantirá a retroatividade da normativa. Ao que tudo indica, a ‘celeridade’ nesta reta final vista reduzir a possibilidade de greve por parte da categoria que já manifesta há algum tempo. Recentemente os agentes chegaram a acampar em frente Câmara para chamar atenção às demandas (relembre). 

 

“Tivemos reunião hoje e temos feito quase todos os dias, mas naturalmente é uma negociação que envolve uma série de interesses que precisam ser conciliados. Amanhã [nesta terça] teremos mais uma reunião. Também devo me reunir para tentar afinar os números da Casa Civil e da Fazenda para as projeções convergirem. É normal uma diferença ou outra, este alinhamento é para que a convergência seja com um intervalo possível. Vamos ver se amanhã consegue avançar mais um pouco e tentar construir algo”, disse o secretário. 

 

O secretário diz não esperar que a assembleia dos servidores decida por uma greve. “Recebo eles todos dos dias, inclusive feriados. Então paralisação é possível, mas só tem sentido se não tiver diálogo. Vejo que da parte deles há pontos que não há consenso.  Mas não vejo sentido para paralisação sem ter buscado alcançar uma proposta satisfatória para os servidores e para a prefeitura”, ponderou.