Ex-prefeito de Salvador, João Henrique vai disputar vaga na Câmara dos Deputados

O ex-prefeito de Salvador, João Henrique, vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de outubro pelo PDT, partido que faz parte da base do pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (UB).
Esta é a terceira tentativa de João Henrique de voltar a um cargo público desde que saiu da gestão da capital baiana, em 2012. Em 2016 tentou uma cadeira na Câmara Municipal de Salvador pelo PR, mas com 5.292 votos não conseguiu se eleger. Já em 2018, disputou o Palácio de Ondina pelo PRTB. Na disputa, ele obteve 38.960 votos ficando atrás de Marcos Mendes (PSOL), Zé Ronaldo (DEM) e Rui Costa (PT), que foi reeleito com 75% dos votos.
Recentemente João Henrique voltou aos holofotes. O Tribunal de Contas do Município (TCM) manteve as condenações do ex-prefeito de Salvador, e o ex-secretário de Educação, Cultura, Lazer e Turismo (Secult) de sua gestão, João Carlos Bacelar. De acordo com o órgão, cada um deve devolver ao município R$ 47,7 milhões. A condenação foi dada por irregularidades e desvio de recursos em convênios celebrados com a ONG Fundação Pierre Bourdieu, em 2011 e 2012 (veja aqui).
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Podcasts

'Terceiro Turno': Após hiato, Lula e Bolsonaro agitam 2 de Julho e 'escondem' candidatos
Apesar de um quadro menos grave, a pandemia causada pela Covid-19 ainda não terminou, mas as grandes festas estão aos poucos retornando ao calendário. Após dois anos sem acontecer por causa da crise sanitária, o 2 de Julho, data de comemoração da Independência da Bahia, está de volta e promete ser uma das mais emblemáticas já realizadas.
Buscar
Enquete
Artigos
Decisão administrativa favorável ao contribuinte pode ser contestada na Justiça?
A Constituição Federal no seu artigo quinto garante o direito de ação no inciso XXXV, denominado o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional. Decisões administrativas podem ser contestadas tanto na justiça, quanto no âmbito da administração pública, mas essa não tem o condão de fazer coisa julgada. No Brasil, apenas o Poder Judiciário tem jurisdição, sendo dotado de competência única para decidir definitivamente sobre uma discussão jurídica, e, para o exercício dessa função, não existe qualquer prerrogativa de ser excluído, nem por lei.