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'Não me arrependo', diz morador de rua baiano agredido por personal no DF

'Não me arrependo', diz morador de rua baiano agredido por personal no DF
Foto: Reprodução / YouTube

O morador de rua Givaldo Alves de Souza, de 48 anos, agredido pelo personal trainer Eduardo Alves após ser flagrado tendo relações sexuais com a mulher dele, contou não ter se arrependido, mesmo depois das agressões. Givaldo disse que foi abordado pela mulher e convidado a fazer sexo dentro de um carro.

 

O depoimento foi registrado durante entrevista ao Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. Na conversa, Givaldo deu detalhes do encontro com a mulher e garantiu que não houve qualquer tipo de violência. No entanto, não havia imaginado que se tratava de uma mulher casada. A abordagem, segundo o morador de rua, ocorreu na rodoviária da cidade e ambos seguiram no carro da mulher para um local afastado.

 

 

De acordo com a publicação, Givaldo é baiano e reafirmou que a relação com a mulher foi consensual e foi convidado por ela a entrar no veículo mesmo após dizer que não "teria tomado banho". “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’”.

 

“Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, contou Givaldo.

 

RELEMBRE O CASO
O personal trainer Eduardo Alves foi acusado de agredir um morador em situação de rua no Jardim Roriz, em Planaltina, no Distrito Federal. Na madrugada de quinta-feira (10), o agressor, de 31 anos, teria flagrado a mulher tendo relações sexuais com o homem. Câmeras de monitoramento do bairro gravaram a violência (leia aqui).

 

O Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, apurou que a companheira dele e a sogra saíram de casa a fim de ajudar o homem que estava na rua. Depois as duas teriam se separado, mas o educador físico ficou preocupado com a esposa, já que não conseguia falar com ela pelo telefone. Ele, então, teria “orado e pedido um sinal de Deus” para encontrá-la.

 

Eduardo foi até o Centro de Ensino Fundamental Paroquial. Quando chegou mais perto, viu estacionado o carro em que a mulher havia saído. Ao se aproximar, flagrou a esposa e o morador em situação de rua fazendo sexo dentro do veículo.

 

O marido teria entrado no carro e começado a agredir o homem. À Polícia Civil do DF (PCDF) o personal declarou acreditar que se tratava de um estupro. No entanto, a própria mulher disse, aos policiais, que as relações foram consentidas.

 

A esposa do educador físico afirmou aos policiais que tinha interesse em ajudar pessoas vulneráveis por meio da igreja. No hospital, ela disse a um amigo que havia recebido uma “mensagem de Deus” para ajudar o homem com quem foi flagrada transando.

 

Todos foram conduzidos à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), que investiga o caso. O morador em situação de rua também foi levado ao hospital. Ele apresentava machucados no rosto e estava com os dois olhos roxos. Apesar disso, ele passa bem. O personal prestou depoimento e foi liberado. Ele poderá responder por lesão corporal.