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Marcelinho Veiga diz que amizade entre Nilo e Wagner está arranhada: 'Momento delicado'

Por Anderson Ramos

Marcelinho Veiga diz que amizade entre Nilo e Wagner está arranhada: 'Momento delicado'
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

O deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) avalia que a relação de amizade entre o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) e o senador Jaques Wagner (PT) está passando por um “momento delicado”, após as recentes trocas de farpas entre os dois na imprensa.

 

Na avaliação do parlamentar, a possível saída da base do governador Rui Costa (PT) e a chegada na oposição liderada por ACM Neto (DEM/UB), ainda não está definida e as conversas seguem acontecendo para a definição do seu futuro político.

 

“Marcelo é um líder politico, mas não tem nada acertado ainda. A gente tem conversado muito, é um momento delicado. Estou tentando fazer esse meio termo de interlocução [...] Não sou eu que vou dizer que [a amizade] não está arranhada. Os envolvidos tem falado em público. Eu acho que depende muito deles da vontade deles se entenderem. Eles tem essa amizade, que está em um momento difícil. Na minha opinião, eles podem sentar e se acertar, tanto pra sim tanto pra não”, disse Marcelinho durante entrevista para o programa “Isso é Bahia”, da rádio A Tarde FM.

 

Veiga, que é genro do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), diz que atua como mediador na situação. “Nilo é um líder que não é de impor e sim de conversar. Tudo que a gente conversa ele me ouve e eu ouço dele. Sou amigo de todo mundo, tanto dos deputados do governo quanto de oposição. Meu papel é ser um interlocutor”, afirmou.

 

Desde o ano passado, Nilo vem tecendo críticas a aliança composta por PT, PSD e PP, e pedindo mais espaço dentro da base governista. Se nome já foi especulado no PSDB e MDB, para uma possível indicação ao Senado na chapa que será encabeçada pelo ex-prefeito de Salvador (saiba mais aqui).

 

FEDERAÇÃO

Ainda na entrevista, Marcelinho Veiga não mostrou preocupação enquanto a sua reeleição, caso o PSB confirme a federação com o PT ou outros partidos da esquerda. Para ele, o assunto ainda precisa ser mais discutido.

 

“Eu acho que o lado eleitoral, a busca por voto, é a parte mais tranquila nessa discussão. A gente construiu uma base solida, o deputado Marcelo vem de 8 mandatos e temos uma relação pessoal com nossos eleitores, prefeitos e lideranças e isso favorece a eleição. Acho que o fato eleitoral é tranquilo, o que meu preocupa é o macro”, pontuou.