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AL-BA: Oposição decide não participar presencialmente da primeira sessão de 2022

AL-BA: Oposição decide não participar presencialmente da primeira sessão de 2022
Foto: Divulgação

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) decidiu, após reunião nesta segunda-feira (31), não participar presencialmente da sessão de reabertura dos trabalhos no parlamento baiano, que ocorrerá nesta terça-feira (1º).

 

Os oposicionistas argumentam que a medida é justificada pelo sucessivo desrespeito do governador Rui Costa (PT) ao Legislativo estadual, além do descumprimento de promessas repetidas pelo petista ao longo dos anos. 

 

"Conversamos com os deputados de nossa bancada e decidimos não participar presencialmente da sessão. Iremos acompanhar de forma online. O governador Rui Costa, ao longo dos anos, vem desrespeitando o Parlamento ao não cumprir o direito constitucional de pagamento das emendas impositivas, principalmente para os deputados da oposição. O governador trata a Alba como uma secretaria", disse o deputado Sandro Régis (DEM), líder da bancada. 

 

Além disso, ainda de acordo com Régis, o governador não permite o diálogo em torno de propostas enviadas pelo Executivo para serem analisadas e votadas pela Casa.

 

"O que vemos, muitas vezes, são projetos que não contêm informações mínimas e, quando a oposição pede esclarecimentos, nunca é atendida. Uma prova disso são os vários pedidos de operação de crédito, em que o governador não explica nem para onde os recursos serão aplicados", critica.

 

Régis também destaca que o governador não cumpre as promessas que costuma fazer nas mensagens ao Legislativo na reabertura dos trabalhos.

 

"Todos os anos, o que vemos são palavras muito bonitas, mas que ficam só no papel. Uma prova disso é a educação, que o governador diz ser prioridade, mas, quando vamos olhar a realidade, nosso estado tem o pior ensino médio do Brasil, além do fechamento de escolas e dos problemas de infraestrutura nas unidades de ensino. Sem falar na segurança pública, em que a Bahia lidera o ranking de homicídios. Não pode ficar só na propaganda", criticou.