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Após falas de Bolsonaro, Anvisa pede proteção policial a técnicos ameaçados

Após falas de Bolsonaro, Anvisa pede proteção policial a técnicos ameaçados
Foto: Reprodução / Governo Federal

Por meio de uma nota publicada na tarde deste domingo (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que, em face das ameaças de violência recebidas e intensificadas de forma crescente nas últimas 24 horas, foram expedidos ofícios reiterando os pedidos de proteção policial aos membros da Agência.

 

Ainda de acordo com o órgão regulador, as ameaças vieram após agentes anunciarEm a liberação da vacinação contra a Covid-19 para crianças de cinco a 11 anos. A Anvisa já havia solicitado algo parecido EM novembro quando recebeu as primeiras ameaças.    

 

De acordo com o ofício encaminhado à Procuradoria Geral da União (AGU), o diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres atribuiu as ameaças a um anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro de que ele havia pedido  o nome das pessoas que aprovaram a vacina para a faixa etária em questão (relembre). "Nós queremos divulgar o nome dessas pessoas", disse Bolsonaro. 

 

De acordo com a nota, a Anvisa diz que o crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os responsáveis. O ofício pedindo investigação e proteção dos servidores foi encaminhado também ao Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional; Ministro da Justiça; Procurador-Geral da República; Diretor- Geral da Polícia Federal e para o Superintendente Regional da Polícia Federal no Distrito Federal. 

 

Ainda de acordo com a Anvisa, há 'grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil'.     

 

"Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas. A Anvisa não publicará os anexos que materializam as ameaças recebidas para não expor os dados pessoais dos envolvidos, no entanto, todas as informações foram encaminhadas às autoridades responsáveis", diz a nota.