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Superintendente do IGH é um dos alvos de operação da PF na Bahia

Superintendente do IGH é um dos alvos de operação da PF na Bahia
Foto: Reprodução

O superintendente do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), Paulo Bittencourt, foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão da Operação Strike, deflagrada nesta quinta-feira (9) em conjunto entre a Polícia Federal e a Controladoria -Geral da União. A ação tem como objetivo de desarticular uma organização responsável por desviar milhões de reais da verba da saúde.

 

Foram expedidos pela 2ª Vara Especializada Criminal da Seção Judiciária da Bahia 14 mandados de busca e apreensão em residências e em empresas ligadas ao esquema. A Justiça Federal também decretou o sequestro de bens e o bloqueio de recursos financeiros dos envolvidos. Participam da operação 15 Auditores-Fiscais da Receita Federal, 5 Analistas Tributários, 16 Auditores da CGU e 50 Policiais Federais.

 

As investigações identificaram indícios da prática de crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.  Estima-se um lançamento tributário de meio bilhão de reais apenas para os anos 2017 e 2018.

 

Durante as fiscalizações, os Auditores-Fiscais da Receita Federal demonstraram que um instituto estava se utilizando de interpostas pessoas físicas e jurídicas (“laranjas”) para disfarçar o repasse de dinheiro em benefício de seus dirigentes, o que resultou na representação pela suspensão de sua imunidade tributária no período fiscalizado.

 

As empresas pagavam financiamentos de imóveis e veículos, mensalidades de faculdade e escolas, salários de empregados e outras contas vinculadas aos dirigentes. O nome da operação se deve ao fato de terem sido identificadas, de uma vez só, várias empresas em nome de interpostas pessoas utilizadas pela organização investigada para transferência disfarçada de recursos.