Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Manifestantes se concentram no Campo Grande, em Salvador, para ato contra Bolsonaro

Por Jade Coelho / Gabriel Lopes

Manifestantes se concentram no Campo Grande, em Salvador, para ato contra Bolsonaro
Concentração no Campo Grande | Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias

Movimentos sociais, sindicatos, partidos e lideranças sociais e políticas já se concentram no Campo Grande, em Salvador, para a realização de um ato contra o governo Bolsonaro. A marcha deve sair do bairro em direção à Praça Castro Alves, no dia em que se comemora nacionalmente a Consciência Negra. O ato, encabeçado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), é intitulado  ‘Fora Bolsonaro Racista’.

 

A manifestação será incorporada à 42ª Marcha da Consciência Negra Zumbi e Dandara dos Palmares, após união entre a Coordenação da Campanha Fora Bolsonaro e o movimento negro. De acordo com a organização do evento, além das pautas antirracistas, o ato também tem como pauta principal o problema da fome, o fim do auxílio emergencial e a migração do Bolsa Família para o Auxílio Brasil.

 

(Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias)

 

Uelinton Jorge, que faz parte da direção da União Nacional dos Estudantes (UNE), sinaliza que o movimento estudantil busca "combater" o presidente da República.

 

"Bolsonaro já se mostrou ser racista desde a campanha. Mas, como movimento estudantil nós repudiamos atos racistas. A educação é antirracista, a educação é para a evolução humana, o racismo não faz parte da evolução. É um resquício do coronelismo do estado da Bahia e nós precisamos combater isso, e combater Bolsonaro significa combater o racismo", afirma Uelinton.

 

Recentemente, o Colégio Sartre foi acusado de omissão por não punir alunos que trocaram mensagens racistas em redes sociais (leia mais aqui). Conversas que vazaram na internet mostram diálogos de cunho racista e de ódio à comunidade negra, de ao menos sete estudantes do 1º ano.  “Pretos morram”; “Pode macaco no gp?”; “Baniram piada de negros porém não sabem que os negros já são a piada” são alguns dos trechos.

 

Uma aluna de 14 anos, do Colégio Cândido Portinari, no bairro do Costa Azul, em Salvador, também foi alvo de ataques racistas através de mensagens enviadas em um grupo de WhatsApp  Os insultos aconteceram no último sábado (13) (leia mais aqui).

 

 

(Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias)

 

Ele também comentou o caso recente sobre a professora do Colégio Thales de Azevedo, que foi intimada por "esquerdismo" e "doutrinação feminista" (relembre aqui). Na avaliação de Uelinton, é preciso dialogar com todos os alunos independente de posicionamento político.

 

"A gente também tem que saber conversar com outros estudantes, do mesmo jeito que essa ideologia bolsonarista que ele criou, as pessoas ficam com isso na cabeça e não se desconstroem socialmente, acontece com nossa classe também e temos que conversar sobre isso", completa.