Roma quer 'arco de aliança' com PP, PL e Republicanos para disputa ao governo

A improvável união entre PP, PL e Republicanos na Bahia é um objetivo do ministro da Cidadania, João Roma, pensando em 2022. Nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o governo do estado, Roma comentou durante entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM, nesta quinta-feira (18) que "tem muita água para rolar".
"Os debates são permanentes, internamente, no meu partido sempre. Ainda não sentamos para uma decisão final, sentei com Márcio Marinho e nacionalmente com Marcos Pereira. Até junto com o PP travamos diálogos, com Cacá Leão, com João Leão, que almeja ser candidato. Tem muita água para rolar e pode resultar em novas configurações para serem apresentadas ao eleitor baiano", comentou Roma.
Roma também disse que a relação com o presidente estadual do Republicanos, o deputado federal Márcio Marinho é "a melhor possível". "Não chegamos na decisão final. queremos construir esse concensso. O Republicanos, assim como o PL, PP, que tem dado suporte ao presidente Jair Bolsonaro em Brasília estará acompanhando a eleição do presidente Bolsonaro. É natural que se estruture um palanque para o presidente Bolsonaro na Bahia, é isso que estamos conversando", explicou.
O ministro ressaltou que a chegada de Bolsonaro ao PL (veja mais) seria um processo "delicado" por conta de realidades locais muito distintas". "Presidente não regressou a Brasília, foi a Dubai e a Doha, retorna hoje a noite. Tem que ser uma discussão serena. Ontem o PL tomou uma importante decisão, o partido está interessado. Para o próximo ano, caminhando para a reeleição, como núcleo central, tem que ter a harmonia de três partidos: o PL, o Republicanos e o PP. É estabelecer essa harmonia e a partir disso construir um arco de aliança", disse.
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