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Bolsonaristas veem PTB como opção, mas não descartam volta ao 'novo' PSL

Bolsonaristas veem PTB como opção, mas não descartam volta ao 'novo' PSL
Foto: Alan Santos / PR

A pouco mais de um ano das eleições de 2022, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) intensificou nas últimas semanas o diálogo com o PTB, partido presidido por Roberto Jefferson. O chefe do Executivo se reuniu com a vice-presidente da sigla, Graciela Nienov, na semana passada para tratar da possível filiação.

 

Segundo publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, ainda assim, um grupo de bolsonaristas acredita que Bolsonaro pode voltar ao PSL, legenda pela qual se elegeu presidente em 2018 e agora está na reta final para fusão com o Democratas de ACM Neto.

 

As executivas dos dois partidos já aprovaram a fusão que deverá resultar na maior bancada da Câmara dos Deputados, com o nome de União Brasil. Luciano Bivar, dirigente do PSL, deve assumir a presidência da nova legenda e ACM Neto será o secretário-geral. A saída de Bolsonaro do PSL, em 2019, foi em decorrência de um atrito com Bivar.

 

Apesar de ACM Neto ter reforçado a posição de independente, o partido derivado da fusão das duas siglas nasce em meio ao bolsonarismo. O próprio PSL tem suas raízes bolsonaristas e o DEM flerta com Bolsonaro desde 2018.

 

Mesmo depois da confusão de Bolsonaro com a direção do PSL, que resultou em sua saída do partido em novembro de 2019, grande parte de aliados permaneceu na legenda para não correr o risco de perder o mandato.

 

"As cúpulas dos dois partidos não são bolsonaristas, nem do DEM nem do PSL, mas as bases são. Pergunto: será que a cúpula vai contra a base? Se for, quem vai sair ganhando são os outros partidos", pontua o deputado estadual Fred D’Ávila (PSL-SP).

 

Caso decida ir para o PTB, Bolsonaro integrará um partido que conta com uma bancada de 10 deputados federais e nenhum senador. Somando as bancadas do PSL e do DEM na Câmara (54 e 28 deputados, respectivamente) e no Senado (2 e 6 senadores), o União Brasil contará com 90 dos 594 parlamentares do Congresso.