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Manifestantes contra o governo Bolsonaro ocupam o Campo Grande

Por Francis Juliano / Vitor Castro

Manifestantes contra o governo Bolsonaro ocupam o Campo Grande
Foto: Bahia Notícias / Francis Juliano

O grupo de manifestantes que estava concentrado no Campo Grande, neste sábado (2), já saiu em marcha contra as ações do governo Bolsonaro (Sem partido). Diversas siglas de partidos de esquerda e  movimentos sociais estão à frente dos protestos. Presente no evento, o presidente da APLB Sindicato revelou indignação da classe dos professores contra as ações federais.  Já o ex-presidente da Petrobras pontuou a falta de ações efetivas por parte do executivo nacional para viabilizar a redução dos valores  dos combustíveis. 

 

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Bahia (APLB), o governo não prioriza a educação e tem, cada vez mais, demonstrado isto em suas ações.  “Ela acabou com o Fundeb,  além disso, investiu em privatizações e no sucateamento da educação. As pessoas estão morrendo porque não há remédio para tratar o câncer, porque o governo cortou o orçamento. Temos que manifestar revolta pois a vida da população brasileira, a saúde e a educação são alvos diretos do governo”, disse. 

 

Foto: Bahia Notícias / Francis Juliano 

 

Também presente na manifestação que segue em direção à Avenida Sete, o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli demonstrou sua indignação em relação a alta nos preços dos combustíveis. 

 

De acordo com ele, é mentirosa a afirmação de Bolsonaro de que os valores elevados na bomba resultam de uma falta de gestão dos governadores em relação aos ajustes do ICMS.  “Falso debate. É evidente  que a arrecadação absoluta dos governadores  aumentou, mesmo que os governadores não tivessem aumentado  as alíquotas do ICMS. Por tanto, eles não podem ser responsabilizados pelo aumento. O aumento vem da política de preço da Petrobras,  que vem aumentando os preços internacionais mais rápido do que eles se ajustam”, disse.

 

Foto: Bahia Notícias / Francis Juliano 

 

Ainda de acordo com Gabrielli, essa realidade decorre das políticas que vem sendo implementadas  desde os anos de 2014 e  2015. “Então você tem a vendas das refinarias,  venda das distribuidoras, diminuição da capacidade das refinarias processarem  o petróleo brasileiro. Ou seja, é um conjunto de politicas no setor de petróleo e gás que levam a penalizar o consumidor. Impossível ter uma politica de controle de preços se você aumenta as importações e, ao mesmo tempo,  reduz o papel da Petrobras e desmonta as refinarias. Daí você fica refém do preço internacional”, disse. 

 

Danilo Santos, morador de São Cristóvão, esteve no protesto / Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias