Após APLB ser contra, Reis diz que retorno de aulas presenciais é 'decisão administrativa'

Após a Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA), orientar a categoria a manter o ensino híbrido, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), justificou, nesta segunda-feira (27), que a decisão do retorno totalmente presencial é "administrativa" e que cabe à prefeitura.

 

"Todos sabem minha postura com a APLB desde o início, em nenhum momento ameacei cortar ponto ou salário, entendi o tempo deles de só retornarem com a segunda dose e com o prazo de imunização, fizemos acordo e as aulas voltaram. Mas agora, mudar de semipresencial para presencial é uma decisão administrativa, cabe a gestão, até porque os professores estão todos nas escolas. Nós temos a segurança necessária para isso", afirmou o prefeito durante coletiva realizada na manhã desta segunda (27).

 

O retorno das aulas 100% presenciais na rede municipal de ensino, definido para esta segunda-feira, foi anunciado por Bruno Reis na última quinta-feira (23).

 

Após o anúncio, a APLB-BA divulgou uma nota em que reforça a posição do sindicato, orientando a categoria a "cumprir os protocolos de biossegurança e manter o ensino híbrido". Ainda de acordo com a entidade, o posicionamento foi registro em documento enviado ao prefeito e não houve acordo entre as partes para o retorno.

 

"Nós entendemos que era o momento de voltar, e estamos voltando, comunicamos a APLB e ao fórum de gestores. Mas, diferente do retorno às aulas, essa mudança era uma decisão que cabia a prefeitura tomar, entendendo que o momento nos permite fazer esse avanço", finalizou Bruno Reis.