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Ação de Temer determinou recuo de Bolsonaro enquanto vetor da crise institucional

Ação de Temer determinou recuo de Bolsonaro enquanto vetor da crise institucional
Foto: Reprodução/Redes Sociais Michel Temer

O recuo apresentado por Bolsonaro por meio de uma declaração à nação, na qual alega não ter tido intenção de agredir os demais Poderes (reveja), contou “as mãos” do ex-presidente Michel Temer (MDB). Nesta quinta-feira (9), Bolsonaro almoçou com Temer. O encontro foi pautado pela crise institucional ampliada no Brasil após os ataques proferidos por Bolsonaro durante os atos do dia 7 de setembro. 

 

Segundo apuração da TV Globo, Bolsonaro não apenas convidou Temer, como enviou um avião da frota presidencial para buscar o ex-presidente em São Paulo. A reunião durou cerca de quatro horas, no Palácio do Planalto.

 

Já a emissora CNN Brasil, após a publicação da nota oficial, creditou ao ex-presidente a frase: "Eu estou ajudando a pacificar o país. Não fiz mais do que venho fazendo em toda minha vida pública". 

 

Uma publicação da revista Veja revelou que Temer, que possui uma relação de amizade com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), procurou o magistrado nos últimos dias para conversar sobre a conjuntura conflagrada do país. Do ministro, ouviu que não há por parte do Supremo ou dele a intenção de elevar a temperatura da crise no país com ações provocativas. 

 

Nos atos da última terça-feira, Bolsonaro intensificou os ataques ao ministro, citando-o nominalmente (reveja). As falas do presidente aprofundaram a crise institucional arrastada há semanas. Como consequência, partidos de oposição e até mesmo do central se mobilizaram, fazendo reacender a pauta do impeachment. No aspecto econômico, o clima de tensão provou queda acentuada nos índices da Bolsa de Valores e elevou o dólar. A paralisação dos caminhoneiros, que bloqueia vias  em diversos estados há dois dias, põe ainda mais instabilidade do contexto.