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Após ser chamado de gay por Maia, Bolsonaro beija Michelle durante evento

Após ser chamado de gay por Maia, Bolsonaro beija Michelle durante evento
Foto: Reprodução/Canal Terça Livre

Após ser chamado de gay por Rodrigo Maia (sem partido), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na tarde deste sábado (4), que o deputado só começou a se "interessar pela pauta LGBT" após ter ido trabalhar com o governador de São Paulo, João Doria. Na sequência, Bolsonaro foi até a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a beijou.

 

"Ninguém mais do que eu é agredido diuturnamente, até mesmo pela mídia tradicional. Essa semana mesmo, foi um festival de acusações. O Rodrigo Maia me acusou de ser gay. Se bem que, eu não considero nenhum crime ser gay. Agora vocês repararam que depois que ele foi trabalhar com o Doria ele começou a se interessar pela pauta LGBT? Esse gordinho nunca me enganou”, disse Bolsonaro durante discurso na Cpac.

 

 

"Olhem o nível que chega a política. Um cidadão que até há pouco era a terceira pessoa na escala hierárquica, depois de mim, do vice, era o presidente da Câmara. A que nível ele chegou. A que nível de conversa num programa de rádio com imagem? É sinal que essa pessoa nunca teve qualquer compromisso com o Brasil".

 

Maia chegou a insinuar que Bolsonaro é homossexual, mas "não consegue assumir" (leia mais aqui).

 

A fala de Maia foi durante entrevista ao podcast "Derrete Cast". O parlamentar apontou que Bolsonaro "não admira" as mulheres, apenas homens. O deputado justificou a dificuldade do mandatário em "se assumir" devido a sua formação militar.

 

"Eu tenho uma grande dúvida. Eu acho que é. Não tem nenhum problema", disse Rodrigo Maia ao ressaltar que tem "muitos amigos" gays assumidos. Ele também citou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que se assumiu homossexual recentemente.

 

A fala de Maia foi criticada nas redes sociais. O ex-deputado federal Jean Wyllys discordou da fala do parlamentar ao dizer que Bolsonaro é "seguramente misógino, sexista e machista", além de ser homofóbico, mas "não um gay".

 

"Querido Rodrigo Maia, deixe-me explicar uma coisa: o genocida é seguramente misógino, sexista e machista, e tem doentia fixação no coito anal e inveja do gozo da homossexualidade. Tudo isto faz dele um homofóbico, não um gay. Gay sou: ser gay tem a ver com tem a ver com o orgulho de ser", escreveu Jean Wyllys no Twitter.