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Com pré-candidatura de Wagner, PT não dialogou com PSB sobre nome para o governo

Por Lula Bonfim

Com pré-candidatura de Wagner, PT não dialogou com PSB sobre nome para o governo
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Enquanto o PT tem Jaques Wagner como pré-candidato ao governo estadual, o vice-governador João Leão (PP) sonha com o Palácio de Ondina e o senador Ângelo Coronel (PSD) tenta emplacar o nome do colega Otto Alencar (PSD) na cabeça de chapa, outro partido grande que compõe a aliança de Rui Costa (PT) não tem sequer participado de discussões. O PSB, segundo a presidente estadual da sigla, Lídice da Mata, não foi chamado para conversar.

 

“O PSB não tem participado de nenhuma conversa sobre esse assunto. Nem o PT nos chamou para falar sobre a candidatura de Wagner. Eu acho absolutamente precipitado tratar de qualquer coisa dessa”, comentou Lídice, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Apesar de não ter sido procurada para conversar e de PP e PSD frequentemente requerem um espaço maior na aliança, a deputada federal demonstra confiança na manutenção da base de partidos para 2022. De acordo com Lídice, apenas uma filiação de Jair Bolsonaro (sem partido) ao PP pode abalar a relação entre as legendas que apoiam o governador Rui Costa.

 

“Eu acho que a aliança dará certo, em princípio. Não vejo nada no front que ameace. Aliás, para não dizer que não estou vendo nada, eu diria que apenas a candidatura de Bolsonaro ameaçaria. Porque nós estamos no mesmo arco de alianças a nível estadual e esperamos integrar o mesmo arco de alianças no nível federal”, disse a parlamentar.

 

A possível eleição de Jaques Wagner para o governo do estado é observada com atenção pelos socialistas baianos. Caso seja eleito, o petista abrirá vaga no Senado Federal para o seu suplente Bebeto Galvão (PSB), atual vice-prefeito de Ilhéus, no litoral sul da Bahia (saiba mais aqui).

 

O PSB-BA ainda aguarda as definições da reforma política no Congresso Nacional, especialmente sobre o possível retorno da coligação proporcional, aprovado em primeiro turno na Câmara nesta quarta-feira (11), o que protegeria os partidos médios. Para Lídice, é fundamental a aprovação de um desses dois mecanismos, além da rejeição do chamado “distritão”.

 

“Retornar à coligação proporcional é um processo melhor até que a federação. Mas, se o sistema escolhido for a federação, terá o meu voto. O que eu torço é para que nós possamos fazer um grande acordo na Câmara dos Deputados, para sair desse impasse que nós estamos com esse sistema, que não tem coligação e que é destrutivo das chances dos partidos médios disputarem. Eles só servem aos grandes partidos”, finalizou Lídice.