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Documentos da CPI da Covid indicam papel de Guedes no atraso das vacinas

Documentos da CPI da Covid indicam papel de Guedes no atraso das vacinas
Ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Documentos enviados para a CPI da Covid indicam contradições da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a elaboração da medida provisória das vacinas.

 

Segundo publicação do jornal Folha de S.Paulo, a CPI no Senado quer saber por que o dispostivo que facilitava aquisição de vacinas da Pfizer e da Janssen foi eliminado da MP publicada em janeiro. O item autorizava a União a assumir riscos e custos de possíveis efeitos adversos das vacinas, uma exigência das farmacêuticas.

 

O Ministério da Economia disse, em resposta à comissão, que só foi chamado para se manifestar na sanção, em março. No entanto, segundo a publicação da Folha, documentos apontam a participação da pasta em debates de minutas em dezembro.

 

O Ministério da Economia e o Planalto se alinharam contra exigências da farmacêutica. Na sequência, uma série de negociações suspeitas no processo de aquisição de imunizantes foram divulgadas.

 

A decisão do governo de tirar o artigo atrasou a negociação e o acordo com a Pfizer só foi assinado em 19 de março, através de uma lei de iniciativa do Congresso que permitiu repassar o ônus ao poder público.

 

No período, um PM negociou com a Saúde para fornercer vacina da AstraZeneca e afirmou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose, o Ministério da Saúde cogitou a compra da vacina Coronavac pelo triplo do preço e um servidor relatou pressão atípica na aquisição da vacina Covaxin.

 

O Ministério da Economia disse, à Folha, que não foi chamado para emitir parecer. A pasta admitiu participação em discussões do texto da MP, embora não tenha apresentado esta resposta ao ser questionada pela CPI.