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Marcelo Nilo classifica como 'injustiça' centralização política na Bahia em PT, PP e PSD

Marcelo Nilo classifica como 'injustiça' centralização política na Bahia em PT, PP e PSD
Foto: Rafael Martins/ Ag. A Tarde

Integrante da base aliada do governador Rui Costa, o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) não concorda com o tripé PT – PP – PSD, que desde a eleição de 2014 vem sendo privilegiado na formação de chapa majoritária nas eleições e no governo. Segundo Nilo, a tendência é de que em 2022 os mesmos partidos estejam na disputa pelo governo e senado na Bahia. Para o deputado, essa centralização em três siglas não é justa.

 

“Não concordo com esse negócio de PT – PP – PSD, mas conheço política e sei que está decidido. A chapa vai ser Wagner e Otto. Se o PP aceitar indicar a vice, um deputado, um prefeito do PP. Está resolvida chapa de Jaques Wagner”, sugeriu Nilo em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A Tarde FM 103,9, nesta segunda-feira (19).

 

Diante da discordância, Nilo vai avaliar e dialogar com a presidente do PSB e também deputada federal Lídice da Mata sobre o apoio.

 

O argumento de Nilo é de que definir uma chapa majoritária por sigla é um erro e uma injustiça. “Não concordo, mas vou avaliar se eu aceito. Vou conversar com Lídice, conversar com o partido. Acho que não é justo, porque esse negócio de você decidir por partido não é justo. Acho que deveria ser assim: quem é que tá melhor nas pesquisas? Quem é que tem história do nosso lado?”, ponderou.

 

Nas eleições de 2018 o PSB foi retirado da chapa majoritária do governador Rui Costa. Lídice, na época senadora, não pôde concorrer a reeleição ao cargo e então pleiteou, e venceu, a eleição para deputada federal.

 

Marcelo Nilo, que é deputado há oito mandatos, reconheceu a importância política de nomes do PP e do PSD. Citou como exemplo o senador Otto Alencar (PSD) e o papel que vem desempenhando na CPI da Pandemia, e também o perfil do vice-governador João Leão (PP).

 

“Otto tem um excelente trabalho na CPI, é coerente, está lá votando contra Bolsonaro. Aí vem o PP, o João Leão é trabalhador, tem um perfil forte na política, quer ser candidato a governador, mas todo mundo sabe que na hora da onça beber água o Leão vai chegar e dizer: olha eu quero a vice pra fulano e presidência da Assembleia. E eu tenho certeza que Jaques Wagner vai dar, tá decidido, eu não sou menino amarelo”, concluiu o deputado.