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Líderes de oposição rejeitam discussão proposta por Lira sobre semipresidencialismo

Líderes de oposição rejeitam discussão proposta por Lira sobre semipresidencialismo
Alessandro Molon | Foto: Câmara dos Deputados

A sugestão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de discutir a implementação do semipresidencialismo ou do parlamentarismo a partir de 2026, não foi bem aceita por líderes de oposição. Lira abordou o assunto em entrevista à CNN Brasil na última semana, citando a mudança como necessária para acabar com a instabilidade no Brasil.

 

O líder da oposição na Casa, Alessandro Molon (PSB-RJ), já se declarou contra. “O povo já decidiu pelo presidencialismo no plebiscito de 1993. Não faz sentido tirar dos brasileiros uma decisão que a Constituição de 1988 colocou nas mãos do povo. Fazer isso no Congresso, sem um novo plebiscito, e um ano antes da eleição, é, no mínimo, casuísmo”, disse o deputado à coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

 

O líder da minoria, Marcelo Freixo (PSB-RJ), também é contra. “Antes a gente precisa sair da Idade Média em que estamos. Vamos superar as trevas atuais, garantir a democracia. Depois podemos debater o tema”, declarou.

 

Já o líder do PT, Bohn Gass (RS), sugere que a instabilidade é gerada quando a presidente Dilma Rousseff (PT) foi tirada do poder sem ter cometido crime, na avaliação do parlamentar, enquanto Lira ignora os pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e não instaura os processos. A crítica foi reforçada pela líder do PSOL, Talíria Petrone, que chamou o presidente da Câmara de "bastião do bolsonarismo".