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Em áudio, médico do 'ministério paralelo' zomba da 'Chin Doria' e defende cloroquina

Em áudio, médico do 'ministério paralelo' zomba da 'Chin Doria' e defende cloroquina
Foto: Divulgação / USP

Integrante do chamado “gabinete paralelo” de auxílio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a pandemia, o virologista  Paolo Zanotto questionou a eficácia de vacinas e sustenta que o chamado tratamento precoce “tem muito mais evidências” do que os imunizantes.

 

As afirmações foram feitas por meio de um áudio obtido pelo portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias - clique no link para ir ao site e conferir os 11 minutos do áudio de Zanotto.

 

Na gravação, Zanotto – que não tem função formal no Ministério da Saúde ou em outro órgão do governo federal – assume que participou de uma reunião para discutir vacinas. Em outro áudio, Arthur oferece ajuda para financiar estudos e pesquisas, sem a necessidade de editais.

 

Além da confirmação de uma fonte que participava do grupo, a reportagem pediu uma análise das gravações ao renomado perito criminalista Nelson Massini. O profissional atestou que as vozes são de Zanotto e Weintraub. Massini é professor de medicina legal nas universidades estadual e federal do Rio de Janeiro (Uerj e UFRJ) e, além de médico, é formado em direito e odontologia.

 

A conversa ocorreu na semana anterior à reunião revelada pelo Metrópoles, em que a criação de um “shadow board” (em tradução livre, gabinete das sombras) é proposta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

Ideia semelhante é citada no áudio, mas restrita a um grupo de “vacinologistas”. Zanotto diz aos colegas que já tinha alguém para indicar como líder do grupo que propunha – seria um especialista, cujo nome não foi revelado pelo virologista, da Universidade de São Paulo (USP). À época, a farmacêutica Pfizer já havia enviado propostas de contratos para garantir vacinas ao Brasil, e seguia sem obter resposta.