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Prefeitura de Salvador não descarta retorno à Fase Roxa com medidas restritivas

Por Jade Coelho

Prefeitura de Salvador não descarta retorno à Fase Roxa com medidas restritivas
Fase Roxa prevê funcionamento só de serviços essenciais | Foto: Bahia Notícias

Até o fim desta semana Salvador pode ter novas medidas restritivas e desativação de fases do Plano Salvador, que escalonou a reabertura do comércio, caso os dados da pandemia da Covid-19 continuem em crescimento. O prefeito Bruno Reis (DEM) afirmou nesta segunda-feira (24) que a gestão vai acompanhar diariamente os indicadores e poderá desativar a fase amarela e até mesmo a vermelha se o crescimento de casos, ocupação de UTI e taxa de transmissão seguirem crescendo progressivamente na cidade. Caso isso ocorra, a cidade pode voltar à fase Roxa, a mais restritiva. 

 

A partir da sexta-feira (28) a capital baiana vai adotar novas medidas. O toque de recolher passa a valer das 22h às 5h de segunda a quinta-feira e de 20h às 5h na sexta, sábado e domingo. Também nestes dias, estará proibida a venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes, em qualquer horário.

 

Bruno ressaltou nesta segunda que a ativação da fase amarela, em 13 de maio, ocorreu de forma parcial. “O que mudou da vermelha? Mudou os dias de funcionamento, estava cinco e permitimos sete. Alteramos horário de funcionamento, mantendo preocupação com horários alternados por conta do transporte público”, argumentou o prefeito ao destacar que as alterações da fase vermelha para amarela “foram mínimas”.

 

Uma semana depois da ativação da fase amarela, Salvador assistiu a uma mudança e a sinais de agravamento na pandemia da Covid-19. A ocupação de leitos de UTI Covid adulto era de 76% na quinta-feira (13), quando o comércio ficou livre para abrir todos os dias da semana e o horário de funcionamento também foi ampliado. E na quarta (19), o índice de leitos destinados a pacientes graves chegou a 84% (leia mais aqui).

 

FASES DO PLANO SALVADOR

O plano de retomada de atividades em Salvador prevê quatro as fases. A roxa é a mais restritiva, em que apenas atividades essenciais ficam autorizadas a funcionar. A capital ficou nela por mais de um mês entre fevereiro e março deste ano.

 

A vermelha, possibilita o funcionamento dos serviços não essenciais de forma escalonada, suspensão de alguns setores por pelo menos dois dias da semana e alteração do horário do toque de recolher, de 18h às 5h para 20h às 5h. Nesta fase funcionam todos os dias os serviços de saúde, supermercados, panificadoras, delicatessens, açougues e conveniências, farmácias e drogarias, agências bancárias, lotéricas, laboratórios de análises clínicas, postos de combustíveis, call centers, oficinas mecânicas e borracharias, cemitérios e serviços funerários, hotéis, pousadas e demais estabelecimentos de alojamento, academias de ginástica e similares, cursos livres, templos religiosos e igrejas. Também estarão liberados a funcionar, só que de segunda a sexta, atividades da construção civil (7h às 16h), clínicas de estética (7h às 15h), indústria (7h às 15h), funcionalismo público não essencial (9h às 16h), escritórios administrativos, contabilidades, consultoria e similares (10h às 17h), escritórios de advocacia (10h às 17h) e autoescolas (10h às 19h).

 

As últimas duas fases do plano de retomada da economia são a amarela, na qual as atividades também seguirão escalonamento, mas o toque de recolher passa a iniciar às 23h; e a verde, que novamente prevê o comércio funcionando em dias e horários específicos, mas com o fim do toque de recolher.