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Pazuello critica exigência de respostas simples e é repreendido por presidente da CPI da Covid

Por Ailma Teixeira

Pazuello critica exigência de respostas simples e é repreendido por presidente da CPI da Covid
Foto: Reprodução/ TV Senado

Disposto a dar respostas mais longas, com grandes preâmbulos, às perguntas feitas pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, passou por seu primeiro choque na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia por volta das 10h20 desta quarta-feira (19), menos de uma hora após iniciar seu depoimento. Ele é o oitavo convocado a depor na CPI, instalada no Senado para apurar ações e omissões do governo federal no combate à pandemia.

 

A discordância aconteceu no momento em que o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), interveio para questionar sobre o planejamento deixado na pasta pelos antecessores de Pazuello, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.

 

O general, então, começou a elaborar sobre os planejamentos e sobre os planos de testes contra a Covid-19, o que fez Renan lembrá-lo que a relatoria buscava respostas objetivas. Então, em resposta, Pazuello decidiu fazer a sugestão, mas sua intervenção não foi bem aceita pela CPI.

 

"Acredito que respostas simplórias, sem contextualização, não vão atender às pessoas que estão nos esperando. Eu vou responder todas as perguntas sem exceção. Eu vim com bastante conteúdo e eu pretendo deixar claro à população brasileira todos os fatos e todas as verdades", frisou. Embora esteja aberto a responder os questionamentos, ele foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a ficar em silêncio (saiba mais aqui).

 

Diante dessa sugestão, Aziz tomou de volta a palavra para pontuar que o general não está na condição de definir como a oitiva será feita. "O senhor não vai dizer a gente o que nós vamos perguntar", ressaltou. Depois disso, Pazuello passou a pedir permissão para se alongar antes de responder à determinada questão.