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Indústria na Bahia teve maior recuo do Brasil no primeiro trimestre de 2021, aponta IBGE

Por Matheus Caldas

Indústria na Bahia teve maior recuo do Brasil no primeiro trimestre de 2021, aponta IBGE
Foto: Divulgação

Com queda de 17,9% entre janeiro deste ano, a Bahia teve o maior recuo na indústria entre 15 localidades – entre estados e regiões –  listadas num levantamento divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

 

O estado se juntou a outros quatro locais que obtiveram recuo no período – Rio de Janeiro (-4,8%), região Nordeste (-2,7%), Mato Grosso (-1,7%) e Espírito Santo (-1,4%).

 

A Bahia acumulou índice negativo nos quatro cenários apresentados pelo instituto. No indicador que versa sobre o período entre fevereiro e março deste ano, houve queda de 6,2%. Já no comparativo entre março de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, o recuo foi de 18,3%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi de -11,2%.

 

Entre os índices apontados acima, a Bahia também lidera na queda relativa ao período comparativo entre março de 2020 e março de 2021. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o estado só perde para o Espírito Santo.

 

Vale lembrar que, de acordo com levantamento do IBGE divulgado no último mês, a produção industrial no país recuou 2,4% - portanto, segundo o instituto, a Bahia está abaixo da média nacional.

 

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DETALHAMENTO
O que “puxou” para baixo a produção industrial baiana no comparativo entre os meses de março de 2020 e 2021 foi a produção de automotores, reboques e carrocerias (-96,4%) – vale lembrar que, no início deste ano, a Ford anunciou o encerramento da produção no Brasil, o que afetou a fábrica da multinacional em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (leia mais aqui); de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-36,6%); de produção de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-21,8%); além da indústria de produtos alimentícios (-6,3%). 

 

O setor que registrou o maior avanço foi o de couro, artigos de viagem e calçados (58,4%), seguido dos produtos minerais não-metálicos (23,1%) e indústrias extrativas (18,8%) (veja gráfico abaixo).

 

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Já no acumulado dos últimos 12 meses, quando a Bahia registrou recuo de 17,9%, a produção do setor automotivo contribuiu para o decréscimo no índice, com recuo de 96%. O outro setor que também apresentou tendência negativa foi o de produção de derivados do petróleo e biocombustíveis, com -24,3%. Todos os demais tiveram avanço (veja abaixo).

 

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