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Em protesto por mortes no Atakarejo, líder de movimento diz que situação 'não é fato pontual'

Em protesto por mortes no Atakarejo, líder de movimento diz que situação 'não é fato pontual'
Foto: Divulgação

 

O protesto de movimentos sociais nesta sexta-feira (30), em frente ao Atakarejo do Nordeste de Amaralina, contra a morte dos jovens Bruno Barros da Silva, e seu sobrinho Ian Barros da Silva, contou com a presença de lideranças negras e moradores da região. Cristano Lima, um dos organizadores do protesto destacou que a morte de negros "não é um fato pontual. 

 

"O clima foi muito bom, para além das lideranças negras que estiveram presentes, os moradores e trabalhadores deram uma grande atenção ao ato, pudemos ver o rosto de cada pessoa que passava e dá positivo para o ato. essa ação do supermercado não é pontual, essa violência sempre aconteceu com o povo preto, para além da ação de roubar comida que os dois jovens tiveram, o que acompanhamos diariamente é um racismo institucional dos supermercados que sempre ensinam os seguranças a seguir os teus iguais, quantos jovens já sofreram com isso, eu já fui vítima muitas vezes de ser seguido também em lojas", comentou ao BN.

 

Segundo Lima, essa ação não é isolada."O que aconteceu com nego Beto no Carrefour no Rio Grande do Sul, acontece todos os dias nas lojas, shopping e supermercado, o que exigiu mínimo para esse supermercado é que cuide das famílias, que cuide do bairro, esse supermercado que tem acesso ao trafico e também a polícia, nunca fez uma doação às famílias pobres do bairro", disse.

 

Os movimentos pontuaram que irão exigir do Ministério Público alguma ação. "Não quero mais intervenção da policia, esse ato só faz com que se mate mais crianças e jovens negros da comunidade, queremos politica sociais, politica de emprego e saude", finalizou.