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Bolsonaro demite ministro da Defesa e deve promover mudanças em outras pastas

 Bolsonaro demite ministro da Defesa e deve promover mudanças em outras pastas
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demitiu, na tarde desta segunda-feira (29), o general Fernadno Azevedo e Silva, que comnadava o Ministério da Defesa (leia mais aqui). A saída, de acordo com a Folha, integra uma reforma ministerial proposta por Bolsonaro, a qual deve ser anunciada até o final do dia. Assessores palacianos avaliam que o general Walter Braga Netto, da Casa Civil, deve ser deslocado para a Defesa. 

 

As mudanças devem prosseguir da seguinte forma: o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, assume a Casa Civil e a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política, deve ser entregue a um parlamentar do bloco do centrão, que sustenta a base aliada do presidente no Congresso.

 

De acordo com a reportagem, os nomes favoritos no Palácio do Planalto para assumir a coordenação política são o do ministro das Comunicações, deputado federal Fábio Faria (PSD-RN), e do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

 

"Ele [Bolsonaro] falou que haverá umas trocas até hoje à noite e que nós ficaríamos sabendo", disse o senador Jorginho Mello (PL-SC), que se reuniu no início da tarde com o presidente.

 

A demissão do general pegou de surpresa generais que integram o alto comando do Exército. Alguns deles ligavam a TV sintonizados em canais de notícias para entender o que estava ocorrendo.

 

A queda de Fernando Azevedo e Silva ocorre no mesmo dia da saída de Ernesto Araújo do cargo de ministro das Relações Exteriores. Segundo aliados, Bolsonaro deve promover novas trocar no primeiro escalão do governo federal.

 

Em carta logo após a demissão, o general agradeceu o presidente e disse que, "nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado".