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ACM Neto critica ação de Bolsonaro no STF contra restrições: 'Reafirma o negacionismo'

ACM Neto critica ação de Bolsonaro no STF contra restrições: 'Reafirma o negacionismo'
Foto: Reprodução / Twitter de ACM Neto

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), criticou, em suas redes sociais na tarde desta sexta-feira (19), a decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), de acionar judicialmente os governos da Bahia, dos Distrito Federal e do Rio Grande do Sul, contra as medidas restritivas que visam diminuir a proliferação do novo coronavírus.

 

Segundo Neto, Bolsonaro quer impedir governadores e prefeitos de utilizarem a única ferramenta que neste momento pode conter a disseminação do coronavírus.

 

“O governo federal reafirma o negacionismo. Não entende a gravidade do momento, logo, não poderá ajudar o país com soluções. Lamentável, porque precisaríamos de um comando central para enfrentamento eficaz da pandemia, com diretrizes únicas e ação incisiva para compra de vacinas”, comentou o ex-prefeito.

 

As atitudes dos governantes municipais e estaduais, de fechar o comércio, exigir o uso de máscara e decretar toque de recolher, sempre foram criticadas por Bolsonaro, desde o início da pandemia. Segundo o presidente da República, as medidas restritivas atacam a liberdade individual dos brasileiros e afetam a economia nacional.

 

“Gestor algum fecha comércio de bom grado. É medida extrema, para um contexto extremo. O contágio do vírus aumentou, está muito acelerado. Pessoas mais jovens estão adoecendo e permanecem mais tempo nos leitos. Equipes médicas estão esgotadas. Em breve faltarão medicamentos”, disse ACM Neto.

 

“Caminhamos para um colapso nacional. Sem as vacinas, que não foram providenciadas no tempo certo, o isolamento social se apresenta como única arma que temos, hoje, para salvar vidas e evitar o caos. Não temos escolha”, continuou o ex-prefeito.

 

Em 2020, ainda durante sua gestão como prefeito de Salvador, ACM Neto tomou diversas medidas restritivas, fechando as atividades consideradas “não essenciais”. Tal posicionamento o colocou muitas vezes ao lado, durante a pandemia, de um dos seus principais adversários políticos: o governador Rui Costa (PT).

 

“Em vez de ajudar, o presidente tenta transferir responsabilidades. Tenta culpar Mandetta, exonerado há quase um ano por fazer o certo, pela crise na saúde. Tenta culpar prefeitos e governadores pela crise econômica, quando não apostou no único caminho para a retomada: vacinas”, criticou.

 

“À revelia e em paralelo ao governo federal, há que se buscar uma ação conjunta dos demais entes federados e Poderes, para evitarmos um colapso total da saúde no Brasil. Que se unam todas as forças políticas em favor da vida”, finalizou o presidente nacional do DEM.