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Bruno Reis critica Congresso após veto a recursos para transporte: 'Outra realidade'

Por Bruno Luiz

Bruno Reis critica Congresso após veto a recursos para transporte: 'Outra realidade'
Recurso ajudaria a recompor caixa municipal, diz Bruno | Foto: Betto Jr./Secom

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), criticou a decisão do Congresso Nacional de manter o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que destinaria R$ 4 bilhões em recursos para o transporte público nas cidades acima de 200 mil habitantes.

 

O auxílio é uma demanda dos prefeitos para ajudar a solucionar a crise no setor, já que empresas que operam o serviço estão quebrando pelo país por falta de dinheiro em caixa para manter os ônibus em circulação nas ruas.

 

Em Salvador, a prefeitura precisou assumir a gestão da Concessionária Salvador Norte (CSN), que não teve condições financeiras de operar a bacia. Com a redução na circulação de pessoas durante a pandemia, a situação piorou, e o município tem precisado empregar recursos nas duas outras empresas do setor para evitar que elas parem. Por mês, a gestão tem gastado R$ 14 milhões no auxílio. 

 

Segundo Bruno Reis, em quase um ano, a prefeitura já investiu R$ 120 milhões para garantir o funcionamento do transporte público. Caso o veto ao projeto de lei fosse derrubado, R$ 84 milhões seriam destinados a Salvador.

 

"Esse dinheiro seria para ajudar a recompor esse caixa de R$ 120 milhões e ajudar em 2021. Eu relatei a vocês que os donos das outras duas empresas me procuraram e disseram que, se a prefeitura não colocar mais dinheiro, elas não vão conseguir pagar os salários de abril dos rodoviários. A prefeitura não tem condições de colocar mais dinheiro", afirmou o prefeito.

 

Bruno disse também que a agenda do Congresso Nacional está em descompasso com as necessidades do país neste momento de recrudescimento da pandemia.

 

"É engraçado como a realidade de Brasília é diferente da realidade do Brasil. A gente tá discutindo pandemia, os problemas todos, e eles tavam, semana passada, discutindo imunidade parlamentar. É uma realidade diferente da nossa, de quem tá aqui na ponta, vivendo realmente os problemas", lamentou.