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Entidades se opõem a lockdown e cobram 'compromisso' firmado por Bruno Reis

Entidades se opõem a lockdown e cobram 'compromisso' firmado por Bruno Reis
Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Salvador e a FCDL Bahia se reuniram com o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM), e manifestaram posição contrária ao lockdown. No encontro, eles apelaram ao gestor pela reabertura das lojas, fechadas há uma semana, mesmo que com redução de horário.

 

Em nota enviada à imprensa, as entidades afirmam que cobraram o prefeito pelo compromisso firmado de abertura do comércio na próxima segunda-feira (8). Elas revelam que na reunião do último dia 1º, Bruno deu duas opções ao varejo: emitir decretos a cada 48 horas, mantendo o fechamento enquanto as taxas de UTI estivessem altas, ou seguir com tudo fechado por cinco dias ininterruptos, para abrir na segunda-feira (8), independente do número de ocupação de leitos. As entidades optaram pela segunda opção por conta do compromisso de ter uma data definida para a reabertura das lojas.

 

Elas se preocupam agora porque o prefeito admitiu a possibilidade de manter as restrições, caso os índices da pandemia continuassem subindo - Salvador e a maior parte da Bahia estão com taxa de ocupação de UTIs acima de 80% e o número de mortes registradas diariamente tem superado a marca de 100 vidas perdidas para a doença.

 

Com isso, Bruno ficou de analisar os últimos números com o governador Rui Costa (PT) antes de anunciar uma decisão.

 

As entidades, então, reagiram. "As instituições deixaram claro para o gestor que não poderiam continuar a ver empresas quebrarem, como tem acontecido desde o início da pandemia. No ano passado, o setor contou com pagamento parcial da folha pelo governo federal e alguns empréstimos foram obtidos. Hoje, as empresas não tem mais esse tipo de apoio, nem nenhum outro, e estão sem condições de se manter".

 

Como medidas alternativas, eles defendem a aquisição urgente de vacinas pelo governo, abertura de novos leitos, rígida punição para quem promove aglomerações irresponsáveis, apoio à criação e comitê público-privado para discutir medidas de combate à pandemia, parcelamento tributário para a sobrevivência das empresas e concessão de linhas de crédito sem burocracia.