CONTROLAR GRAMPO É TAREFA DIFÍCIL, DIZ JUSTIÇA MILITAR
A Justiça Militar encontra dificuldade para identificar o descontrole no número de autorizações de grampos telefônicos. Dados encaminhados pelo Ministério da Defesa, pelas 20 Auditorias da Justiça Militar e pelo Ministério Público Militar, apontam ser uma incógnita a quantidade de processos com interceptações telefônicas. O Ministério Público enviou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos documento em que informa 19 processos com autorização para grampos em curso desde 2007 até março. As autarquias disseram haver 234. E a Defesa identificou só sete. "Nós recebemos os dados e encontramos divergências. Cada auditoria informou quantas interceptações estavam sendo feitas em todo o País. Mas não há um número global de todas as escutas que estão sendo feitas na área militar", declarou o presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ).