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'Caminhamos a passos largos para novas medidas restritivas' em Salvador, diz Leo Prates

Por Bruno Luiz

'Caminhamos a passos largos para novas medidas restritivas' em Salvador, diz Leo Prates
Leo Prates, secretário de Saúde de Salvador | Foto: Divulgação

Com o agravamento da pandemia de Covid-19 em Salvador, a prefeitura discute a possibilidade de retomar medidas restritivas para conter a disseminação do coronavírus. Segundo o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, a cidade tem caminhado “a passos largos” para isto, diante do aumento na ocupação de leitos de UTIs exclusivos para tratar pacientes com a doença. 

 

“O prefeito Bruno Reis fez reunião ontem, hoje temos outra, mas a gente está discutindo quais seriam essas medidas e qual a medida das ações que tomaríamos. Eu acho que estamos caminhando a passos largos [para retomada das restrições]. Temos de 7 a 9 unidades de todo o estado com 100% de ocupação. A taxa de ocupação de leitos geral na cidade não está em 100%, mas temos unidades com 100%. Precisamos reverter rapidamente essa tendência de crescimento e de pressão sobre o sistema de saúde”, alertou, em entrevista ao “Isso é Bahia”, programa da rádio A TARDE FM em parceria com o Bahia Notícias.

 

Na semana passada, o prefeito Bruno Reis já havia dito que pode decretar medidas restritivas na cidade, como fez o ex-prefeito ACM Neto no início da pandemia, caso a curva de contaminação não diminua, o que pode causar colapso no sistema de saúde. O governador Rui Costa e o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, também não descartam retomar as restrições.

 

Leo Prates afirmou também que o sistema de saúde vive o “pior momento” desde o início da pandemia porque agora aumenta também a procura para tratamento de outras doenças. 

 

“Tivemos pessoas que não se cuidaram e estamos tendo pressão grande por outras doenças. As que mais pressionam neste momento são AVC e infarto. Além disso, temos pressão por leito de coronavírus.”

 

“No auge da pandemia, eu regulava, das UPAs municipais junto com o governo do estado, cerca de 60 pessoas. No sábado, regulamos 54 pessoas e, ontem, regulamos 48 pessoas. Então, o sistema de saúde está sob pressão completa”, afirmou.