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Salvador avalia medidas de isolamento para reduzir aceleração de novos casos de Covid-19

Por Jade Coelho / Ailma Teixeira

Salvador avalia medidas de isolamento para reduzir aceleração de novos casos de Covid-19
Imagem: Facebook/ Prefeitura de Salvador

O crescimento acelerado no número de casos de coronavírus somado à consequente pressão nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) têm feito a Prefeitura de Salvador pensar em retomar medidas de isolamento social. A situação foi explicitada pelo prefeito Bruno Reis (DEM), em coletiva de imprensa para entrega de geomanta, em Matatu de Brotas, na manhã desta sexta-feira (12).

 

Na ocasião, Bruno ressaltou que "a preocupação é real" e independente de estarmos diante do fim de semana de Carnaval, já que os números vêm crescendo há mais tempo.

 

"Não está descartada a possibilidade. Se continuar os números como estão, na semana que vem adotaremos medidas de isolamento social. Nunca quis isso, em nenhum momento adotamos medidas de restrições porque os números vinham estáveis, com a média móvel que tínhamos capacidade de administrar, mas a gente começa a perceber curva ascendente crescendo de forma muito mais rápida", destacou Bruno.

 

Ao falar em números, ele destrinchou uma série de fatores que deixam a gestão em estado de alerta. Um deles é a taxa de ocupação, atualmente em 72%. Mas nesse caso, tanto a prefeitura quanto o governo do estado têm corrido para reabrir leitos.

 

"De hoje pra domingo, 40 leitos foram reabertos (20 de Salvador e 20 do governo do estado). O estado, inclusive, já começa a se organizar para abrir novamente o Hospital de Campanha da Fonte Nova", disse o prefeito. Em entrevista ao Bahia Notícias na semana passada, o secretário de saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, afirmou que o espaço será reativado quando a ocupação atingir 85% (veja aqui).

 

Sendo assim, o maior risco está nos índices de casos novos diários, fator RT (transmissão) e a velocidade de aceleração. "Efetivamente tem risco real de estar circulando outra cepa na cidade, muito mais agressiva que tem feito números crescerem a ponto de trazer grande preocupação", afirmou, acrescentando que, nesta quinta, a tela do estado indicou 83 pacientes para serem regulados, à espera de leitos Covid-19 para enfermaria. "Nossas UPAs tinham 18 pessoas dependendo de novos leitos", frisou.

 

A reação até o momento tem sido reabrir leitos e abrir novos gripários, como em Valéria e São Cristóvão. Porém, reconhecida a dificuldade em instalar ainda mais postos para pacientes Covid-19, a gestão municipal pede respeito pelos protocolos de saúde.