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Governo da Bahia estuda VLT/monotrilho ou metrô para ligação do trecho Lapa-Barra

Por Bruno Luiz/ Mari Leal

Governo da Bahia estuda VLT/monotrilho ou metrô para ligação do trecho Lapa-Barra
Foto: Reprodução/Google Maps

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur) deve ter em mãos, até o final de fevereiro, um estudo de demanda para que possa definir, entre duas opções, o modal de transporte a ser implantado para a ligação do trecho Lapa-Barra. Entre as opções está a proposta inicial da ideia, que daria conta de uma expansão do próprio sistema metroviário, cujo anúncio de encomenda de estudo foi feito em 2019 pelo próprio governador Rui Costa (PT) (reveja).

 

A novidade, neste caso, fica por conta da possibilidade de uma interligação por meio de um Veículo Leve de Transporte (VLT/Monotrilho), em um modelo elevado, semelhante ao que será implantado no Subúrbio Ferroviário de Salvador. 

 

Em mensagem à Assembleia Legislativa (AL-BA) na cerimônia de abertura dos trabalhos nesta terça-feira (2), o governador projetou: "Também quero deixar concluído o estudo para um VLT que ligará a Estação da Lapa
ao Shopping Barra, mas com trajeto pelo Vale dos Barris".

 

De acordo com chefe da Sedur, Nelson Pelegrino, a opção pelo metrô contemplaria uma primeira etapa de extensão do modal até o Campo Grande, seguindo até a Barra com abertura de túnel. “Uma solução mais cara”, segundo ele. 

 

Já a opção VLT, cujo estudo está sendo feito pela BYD, empresa chinesa que integra o consórcio de implantação do modal no Subúrbio, sairia da Estação da Lapa, passando pela região da Fazenda Garcia – e atenderia também as imediações da região do Campo Grande -, seguiria pela Avenida Centenário, até a Barra, com estação final nas proximidades do Shopping Barra. 

 

Para Pelegrino, a diferença entre os modais não gera grande impacto do ponto de vista da mobilidade, pois há a garantia de integração de tarifa entre eles. O sistema elevado, no entanto, tem sido alvo de uma série de críticas. Ao avaliar a opção adotada para substituir os trens do Subúrbio, o urbanista Carl von Hauenschild contestou a escolha tecnológica, alegando a possibilidade de dificuldades na manutenção do equipamento no futuro, e pontuou a questão paisagística, já que a opção elevada deixa aparente as vigas de concreto (reveja). 

 

“São dois estudos. Nós estamos aguardando. Quando terminarmos o estudo de demanda, o governador deve avaliar e, se tiver viabilidade, o governador está disposto a fazer a licitação para fazer esse trecho”, explica o secretário. 

 

Ele acrescenta ainda que cada modelo de equipamento tem sua “sua robustez, sua capacidade de carregamento e seus impactos”.  

 

“A gente pode chegar à conclusão que nesse trecho não tem demanda para metrô, mas pode ter demanda para VLT”, pondera Pelegrino. Os trens do metrô tem capacidade de deslocamento de cerca mil pessoas, enquanto o VLT tem capacidade de 600. A distância entre o ponto inicial e final do modal é de aproximadamente 3,5 km.