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Planalto dá aval para liberar R$ 40 mi a Coronel; senador alega 'atuação parlamentar'

Planalto dá aval para liberar R$ 40 mi a Coronel; senador alega 'atuação parlamentar'
Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado

O senador baiano Angelo Coronel (PSD), presidente da CPMI que investiga produção de fake news no Brasil, recebeu autorização do Palácio do Planalto para repassar R$ 40 milhões em recursos extras para obras em seu reduto eleitoral. 

 

A informação consta em planilha do governo, obtida pelo Estadão, que registra um repasse de R$ 3 bilhões a 285 parlamentares às vésperas das eleições para os novos chefes do Legislativo nacional.

 

Apesar de se dizer independente no Congresso, Coronel e o PSD fecharam apoio a Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato do presidente Jair Bolsonaro à presidência do Senado. Na Câmara, o partido firmou apoio a Arthur Lira (PP-AL), também nome do Planalto na disputa. 

 

Ao Bahia Notícias, o senador afirmou que o valor extra não autorizado pelo seu apoio a Pacheco e que solicitar recursos para atender municípios baianos é uma das "obrigações de um mandato parlamentar". "Tenho solicitado junto aos ministérios recursos para atender municípios do estado, desde início do meu mandato. Existe uma distância grande entre empenhar e liberar os recursos. Vou continuar reivindicando recursos até o final do meu mandato independente de ser oposição ou situação". justificou. 

 

A CPMI chefiada pelo senador investiga o envolvimento de militantes bolsonaristas com a produção de fake news. Por causa do colegiado, o parlamentar foi alvo de ataques do vereador Carlos Bolsonaro e do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que chegou a entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a prorrogação dos trabalhos da CPMI. 

 

Ainda segundo o Estadão, a aproximação do PSD com o Planalto e o apoio aos possíveis novos presidentes da Câmara e do Senado que estão com Jair Bolsonaro provocou uma preocupação entre parlamentares da oposição que integram a CPMI das Fake News de que os trabalhos não avancem. A leitura política é que, assim que houver a volta dos trabalhos presenciais na casa, o Planalto fará tudo o que for necessário para sepultar a comissão. Coronel disse ao BN, no entanto, que vai continuar "agindo com imparcialidade" quando o colegiado retomar as atividades.