Primeira baiana é vacinada em Salvador na manhã desta terça
por Jade Coelho / Ailma Teixeira

A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, mulher negra, de 53 anos, foi a primeira baiana a ser vacinada em Salvador. O próprio secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, que é médico, aplicou a dose nela, em cerimônia realizada na manhã desta terça-feira (19), nas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), no Largo de Roma.
Como profissional de saúde na linha de frente do combate à Covid-19, Angélica foi escolhida para estrear a campanha de vacinação na Bahia. Ela é servidora do Instituto Couto Maia.
Confira o momento da idosa Lícia Pereira Santos, de 86 anos, recebendo a vacina contra a Covid-19. Lícia vive no Centro de Geriatria das Osid desde 2014 e, pela idade, está no grupo prioritário para a vacinação. pic.twitter.com/LiKmfojgzG
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) January 19, 2021
Logo na sequência, também foi vacinada a idosa Lícia Pereira Santos, de 86 anos. Lícia vive no Centro de Geriatria das Osid desde 2014 e, pela idade, está no grupo prioritário para a vacinação.
CAMPANHA EM SALVADOR
Só nesta terça, a prefeitura pretende vacinar cerca de 2,5 mil pessoas. A cidade recebeu cerca de 42 mil doses da vacina nesta primeira remessa, mas, como não há data definida para a entrega de mais unidades, a gestão vai aplicar em 21 mil pessoas e guardar a outra metade para garantir que elas possam receber a segunda dose 14 dias depois. (Atualizada às 9h42 para acrescentar o vídeo)
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Podcasts

'Terceiro Turno': Abrimos na hora certa? A retomada das atividades em Salvador
Após um mês fechadas em uma tentativa de reduzir a contaminação pela Covid-19, as atividades econômicas não essenciais foram retomadas em Salvador e na Região Metropolitana nesta segunda-feira (8). Para justificar a reabertura, prefeitura e governo do estado dizem que os números indicam tendência de melhora da crise sanitária. No entanto, a volta das atividades acontece em um cenário ainda crítico da pandemia. Diante da situação ainda nada favorável, os apresentadores Jade Coelho, Mari Leal e Bruno Luiz discutem no episódio 72 do Terceiro Turno: “Reabrimos na hora certa?”
DESENVOLVIMENTO SALVANDO VIDAS
Ver maisFernando Duarte

ACM Neto indica tom para 2022: apostar no duelo entre 'novo' e 'velho'
Na última sexta-feira (9), o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), reuniu a imprensa da capital baiana para “matar a saudade”, segundo o discurso. Foram quase dois meses submerso após o episódio envolvendo a chegada do ex-afilhado João Roma (Republicanos) ao Ministério da Cidadania, que pressionou o presidente nacional do DEM como avalista de uma aproximação do partido com Jair Bolsonaro. A conversa bem informal apresentou alguns dos pontos a serem explorados até as urnas em 2022 e tentou mantê-lo como uma voz ativa na cena local.
Buscar
Enquete
Artigos
A fragilidade e letargia do sistema penal brasileiro
Ramón Gómez de la Serna, célebre e fecundo escritor espanhol, assim referiu-se a Franz Kafka: “Muerto precozmente, así se libró de que le dijesen las malas palavras de “si imita a si mismo”, pero que quede bien asentado para siempre que nadie se parece a FK. Solo se parece a FK el verdadero FK!!” Seguramente, e como bem dito no trecho acima, a ninguém é dada a dádiva de sequer parecer-se com Kafka. Igual sorte, contudo, não encontrou suas obras, uma em especial, “O Processo”, que pela vida foi, infortunadamente, imitada. Na citada obra literária temos Josef K., atônito protagonista de um romance que conta a história de um indivíduo que é processado sem saber o motivo, numa cristalina crítica ao sistema judiciário que, de forma autoritária, sem oferecer-lhe condições de defesa, ou ao menos conhecimento das razões da acusação, faz-lhe sucumbir à claustrofóbica exaustão. Já na vida real, ainda que se assemelhe à mais grotesca ficção, o protagonista, não de um romance, mas de uma verdadeira “via crucis” (uma vez que encarcerado por mais de 15 anos) é o Cícero, um nordestino, cearense, desumanizado sem que sequer houvesse um processo contra si, quase sem voz, não fosse a intercessão do Dr. Roberto Duarte, vocacionado advogado de Juazeiro do Norte-Ce, na mais verdadeira acepção da palavra.