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Saída da Ford da Bahia é 'ducha de água fria' em meio a pandemia, diz presidente da Fieb

Por Mauricio Leiro

Saída da Ford da Bahia é 'ducha de água fria' em meio a pandemia, diz presidente da Fieb
Foto: Divulgação

A decisão da retirada das operações da Ford do Brasil (reveja aqui), incluindo a fábrica de Camaçari, foi uma "ducha de água fria" para o presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), Ricardo Alban. Segundo o presidente do órgão, o complexo tem mais de 7 mil funcionários. 

 

"Isso para a indústria, economia, emprego é algo sempre bastante preocupante e angustiante. Estamos ainda num momento de pandemia e a economia não mostra sinais de retomada. No mundo empresarial não podemos ter visões apenas de política. O setor de mobilidade, automotivo está passando por uma revolução, o advento do carro elétrico. O conceito de compartilhamento. Carro é uma necessidade de locomoção. Esses conceitos e os paradigmas estão sendo mudados. No Brasil nos últimos 10 anos, a Mercedes foi embora. Esse é mais um movimento de tabuleiro", disse ao Bahia Notícias.

 

Segundo Alban, a Fieb não irá ficar olhando a movimentação de forma passiva. "A Ford reconhece a qualidade da mão de obra e com apoio do Cimatec Park e que vai manter toda a área de engenharia. Será global com disputa de locais como a Índia e os EUA. Queremos que a Ford aqui seja um player mundial nesse momento. São 1.000 colaboradores. Quem sabe com o melhoramento de dentro da Cimatec venham novas oportunidades de trabalho", pontuou.

 

De acordo com o presidente, apenas a operação da empresa que é vinculada a Troller, no estado do Ceará, está garantida até o final do ano. "Todos os estados do Nordeste estão em busca de investimento. Temos que diversificar nossas matérias", finalizou.