Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Cientista nuclear do Irã é assassinado e comandante militar promete vingança

Cientista nuclear do Irã é assassinado e comandante militar promete vingança
Foto: Reprodução/CNN

Considerado o maior cientista nuclear do Irã, Mohsen Fakhrizadeh, foi morto nesta sexta-feira (27) em um ataque a tiros enquanto viajava em um carro nos arredores do Teerã. A confirmação foi feita mídia estatal do país. 
Após o ocorrido, um comandante militar iraniano prometeu vingança. "Nós vamos atacar como um raio os assassinos deste mártir e faremos eles se arrependerem de seus atos", disse Hossein Dehghan, que também é conselheiro militar do líder supremo do país, Ali Khamenei, de acordo com a Folha. 

 

O ministro das Relações Exteriores do Irã disse afirmou que Israel pode estar envolvido na açao, mas não citou provas. "Essa covardia, com sérios indícios de participação israelense, mostra uma provocação desesperada para uma guerra pelos [seus] perpetradores", tuitou Mohammad Javad Zarif. "O Irã apela à comunidade internacional — e especialmente à União Europeia— para acabar com seus vergonhosos padrões duplos e condenar este ato de terrorismo de Estado."

 

O especialista, cuja idade é estimada em 59 anos, era apontado como o líder de um programa secreto para fabricar armas nucleares no Irã, segundo agências de inteligência dos EUA e de Israel. A iniciativa teria sido encerrada em 2003.

 

De acordo com o The New York Times, Fakhrizadeh era o alvo número prioritário do Mossad, a agência israelense de inteligência. Irã e Israel vivem em tensão há décadas, uma vez que o país persa dá apoio a grupos como o Hizbullah, do Líbano, que disputam territórios com os israelenses. Recentemente, Israel atacou forças militares do Irã na Síria, onde os iranianos dão apoio militar ao ditador Bashar al-Assad.