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PF cumpre mandados contra soldado do Exército em Salvador

PF cumpre mandados contra soldado do Exército em Salvador
Foto: Divulgação/ PF-BA

Um soldado do Exército é alvo de uma operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (18), em Salvador, para combater fraudes no auxílio emergencial. A Polícia Federal (PF) cumpre um mandado de busca e apreensão, expedido pela 17ª Vara Federal.

 

A ação ocorre após a Operação Primeira Parcela, deflagrada em Simões Filho há menos de 10 dias com o mesmo objetivo (veja aqui). Ambas as medidas são fruto da Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a PF, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério da Cidadania (MCid), a Caixa Econômica Federal (CEF), a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (CGU). Juntos, eles pretendem racionalizar os procedimentos de apuração criminal sobre a temática, com foco na atuação de grupos, associações ou organizações criminosas, e desarticular fraudes estruturadas.

 

Com isso, o mandado cumprido hoje tem o intuito de apreender documentos, computadores, celulares e quaisquer outras provas que reforcem a suspeita de prática criminosa. Além da busca, foram determinadas também a quebra do sigilo bancário do investigado e o bloqueio dos valores depositados em sua conta.

 

Conforme apurado até o momento, o soldado utilizou indevidamente os dados das vítimas, beneficiários legítimos, para realizar o cadastro e receber o auxílio. Em seguida, ele transferia os valores para sua própria conta por meio de boletos bancários.

 

Nos dados analisados, referentes a apenas uma semana, os investigadores identificaram que o militar cadastrou pelo menos 13 contas de forma fraudulenta, resultando num desvio de mais de R$ 10 mil. A expectativa, no entanto, é de que o rombo tenha sido muito maior, já que os dados se referem a um curto período e se tratam de vítimas que formalizaram contestação junto à Caixa Econômica.

 

O aprofundamento das investigações, com o cumprimento da busca e o interrogatório do suspeito, vai permitir apurar a extensão total da fraude, bem como a participação, ou não, de outras pessoas no esquema. O soldado suspeito vai responder, inicialmente,  pelo crime de furto qualificado mediante fraude (art. 155, § 4º, II, Código Penal), podendo alcançar até 8 anos de reclusão.