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Neto deve discutir subsídio ao transporte público com presidente do Senado em Brasília

Por Jade Coelho / Ailma Teixeira

Neto deve discutir subsídio ao transporte público com presidente do Senado em Brasília
Foto: Jade Coelho/ Bahia Notícias

Um dos assuntos que o prefeito ACM Neto (DEM) vai tratar em Brasília nesta semana é o transporte público de Salvador. Ele viaja ainda nesta terça-feira (17), segundo o vice-prefeito Bruno Reis (DEM).

 

"O prefeito está indo hoje a Brasília, já deve até encontrar com Davi Alcolumbre [presidente do Senado], cobrar dele que possa o Senado aprovar, tendo em vista que a Câmara já aprovou, esse apoio para as capitais pra subsidiar o transporte público", disse Bruno, em coletiva de imprensa após a inauguração da terceira etapa das obras de requalificação da Avenida Aliomar Baleeiro (Estrada Velha do Aeroporto), na manhã desta terça-feira (17).

 

A resposta foi dada enquanto o vice, eleito o próximo prefeito da capital baiana no domingo (15), falava sobre as ações que serão adotadas para resolver os problemas em torno do transporte público. Algumas das ações citadas por ele foram buscar apoio do governo federal, promover uma articulação nacional a fim de tentar desonerar os insumos para o setor, "principalmente redução de PIS e Cofins".

 

"O governo do estado chegou a sinalizar que, com a chegada do ônibus elétrico, poderia estimular algum tipo de incentivo fiscal, então que possa ser dado também principalmente a redução do ICMS e do óleo diesel pra que a gente possa equilibrar essa conta", defendeu, acrescentando que o problema com o sistema de ônibus está no fato de que o metrô fica com a maior parte da tarifa.

Já ACM Neto (DEM) voltou a dizer que o principal problema da próxima gestão será o transporte público. Ele lembrou que, neste ano, a prefeitura vai precisar colocar R$ 105 milhões para evitar a quebra das empresas que prestam o serviço - uma delas, a CSN, sofreu intervenção municipal porque não tinha condições de honrar seus compromissos. 

 

"A prefeitura teve que fazer um sacrifício enorme, vai colocar R$ 105 milhões para o transporte não parar. Mas é, claro, vai chegar uma hora que não sobrará dinheiro para colocar. Temos esses 40 e poucos dias que nos restam em 2020 para deixarmos as coisas organizadas, para que o novo prefeito tenha o conhecimento pleno sobre os detalhes desse grande desafio e, é claro, já comece a tomar decisões que vão impactar no serviço de transporte e na vida das pessoas", disse Neto. (Atualizada às 13h02)