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'Vou tomar um vinho', afirma Marcell Moraes ao debochar de cassação no TSE

'Vou tomar um vinho', afirma Marcell Moraes ao debochar de cassação no TSE
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

O agora ex-deputado estadual Marcell Moraes (PSDB) tentou demonstrar que não ficou abalado com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em julgamento nessa terça-feira (27), a Corte decidiu cassar o mandato dele por entender que o parlamentar cometeu abuso de poder econômico nas eleições de 2018.

 

"Vou tomar um vinho com meu advogado, nada me abala. Minhas castrações continuam, meu trabalho não vai parar", ressaltou, acrescentando que irá recorrer da decisão, mas com pouca esperança de reverter o processo.

 

A declaração foi feita em uma live nas redes sociais, na noite de ontem. No vídeo, ele aproveitou para mandar um recado ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). "Meu castramóvel vai funcionar, vocês querendo ou não".

 

De acordo com o deputado cassado, o processo foi movido por "gananciosos veterinários", mas ele garante que se mantém firme no propósito de proteger os animais. "Não roubei dinheiro público, não fiz caixa 2, não fiz nada que envergonhasse meus amigos, assessores e familiares, nada do que já faço há 18 anos. Perdi o meu mandato hoje por fazer o bem!", se defendeu, em texto publicado no Instagram.

 

A CASSAÇÃO

Marcell Moraes foi cassado em decorrência de um processo que o acusa de realizar campanhas de vacinação e castração de cães e gatos a preços baixos ou gratuitos no período pré-eleitoral. De acordo com a acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE), ele fazia a exposição maciça de sua imagem por meio dos serviços prestados nas vésperas do pleito de 2018.

 

O tucano nega o crime. Para a defesa dele, o mero exercício filantrópico não gera abuso de poder. Mas o argumento não convenceu a Corte Eleitoral, que acatou o recurso do MPE por unanimidade (saiba mais aqui). Anteriormente, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) havia decidido em favor de Marcell.

 

Com essa nova decisão, ele passa a ser o terceiro deputado estadual da Bahia cassado neste ano. Targino Machado (DEM) e Pastor Tom (PSL) tiveram o mesmo destino (saiba mais aqui e aqui). (Atualizada às 7h35)