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Com estratégia de pulverização em Salvador, Rui critica dispersão da oposição no Brasil

Com estratégia de pulverização em Salvador, Rui critica dispersão da oposição no Brasil
Fernando Vivas/GOVBA

O governador Rui Costa (PT) criticou nesta quinta-feira (22) a pulverização da oposição brasileira ao defender uma unidade para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na eleição presidencial em 2022.

 

“Eu acho que esse sentimento de fragilidade da oposição, um dos motivos, eu sou daqueles que acho que a gente tem que olhar onde estamos errando também e não só apontar eventualmente, o que é realidade, esse boicote da mídia. Eu diria que onde estamos errando é na pulverização. Hoje, infelizmente, a oposição está atuando de forma muito pulverizada", declarou o gestor, em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, da Rádio Metrópole.

 

A defesa de Rui contradiz a própria estratégia adotada em Salvador, no entanto. Ele optou por pulverizar sua base e entrou na campanha eleitoral com quatro candidatos da sua base de aliança – Major Denice (PT), Pastor Sargento Isidório (Avante), Olívia Santana (PCdoB) e Bacelar (Podemos).

 

Para o plano nacional, ele defende um método diferente para derrotar Bolsonaro. "Ao se fragmentar e se pulverizar, você passa essa sensação de fragilidade. Por isso que estamos conversando, eu e outros governadores e lideranças, vamos iniciar um movimento mais enfático de propor uma aglutinação daqueles que querem o bem do Brasil e aqueles que querem construir uma nação a todos os brasileiros, sem ódio e de inclusão social. Que tenha como prioridade combater as desigualdades e trazer justiça fiscal, com um país que prioriza educação, saúde pública e, se for o caso, defender inclusive fusão de partidos", afirmou o governador.

 

Rui pediu para que os líderes dos partidos deixem as vaidades de lado para formar um arco de aliança.  "Se você funde o PT com PSB e eventualmente PCdoB, tem um partido de mais de 100 deputados na Câmara. Portanto, passaria a ter peso na articulação política e na votação, passaria a ter voz. Seria impossível qualquer veículo de imprensa sonegar e ouvir esse grande bloco de partido e grande novo partido", comentou.