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Além de acusar, DPU vai atuar em defesa do Magalu em caso sobre programa de trainee

Além de acusar, DPU vai atuar em defesa do Magalu em caso sobre programa de trainee
Foto: Divulgação/ MEP-VR

Após entrar com uma ação civil pública contra o Magazine Luiza, a Defensoria Pública da União (DPU) agora vai atuar também na defesa da empresa. Na última quinta (8), a ONG Educafro e o Movimento Negro Unificado (MNU) solicitaram ingresso na ação como amicus curiae (amigo da corte) junto à DPU.

 

“É justamente no plano econômico que a desigualdade entre os diversos povos que compuseram a estrutura étnica brasileira mostra-se mais latente e, justamente neste prisma, se faz necessária a aplicação da ação afirmativa”, diz o ofício, segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

 

A ação em questão é o programa trainee do Magalu, cuja edição de 2021 será apenas para candidatos negros. A empresa justifica que a medida visa a levar mais diversidade racial para os cargos de liderança do grupo. 

 

No entanto, para o defensor público Jovino Bento Junior, autor do processo, a iniciativa se trata de "marketing de lacração". Ele cobrou R$ 10 milhões do Magazine Luiza (saiba mais aqui).

 

Diante desse cenário, a DPU vive uma situação inédita há pelo menos uma década. De acordo com a publicação, servidores dizem que, ao longo desse período, o órgão não atuou como acusação e, ao mesmo tempo, defesa em ações coletivas.