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Com tom ameno, candidatos evitam embates diretos em segundo bloco de debate

Por Mari Leal

Com tom ameno, candidatos evitam embates diretos em segundo bloco de debate
Foto: Reprodução

O segundo bloco do debate realizado pela Band Bahia nesta quinta-feira (01) deu a cada um dos candidatos presentes a possibilidade de escolher um dos opositores para responder a uma pergunta. A ordem foi definida previamente através de sorteio pela emissora. Em tom ameno, o bloco, de maneira geral, foi marcado por uma espécie de “união” entre os candidatos da base do governador Rui Costa (PT) - Major Denice (PT), Olívia Santana (PCdoB), Pastor Sargento Isidório (Avante), deixando para Bacelar (Podemos) o embate direto ao candidato Bruno Reis (DEM), candidato da situação que aparece em primeiro lugar nas pesquisas. 


Ao iniciar a série, Bacelar (Podemos) escolheu Bruno Reis (DEM) para responder a primeira pergunta, na qual chamou em causa a suspensão das aulas da rede municipal, afirmando ter sido “sem planejamento e de forma atrapalhada”. Em resposta, Bruno reforçou as ações da prefeitura para combater a pandemia. Listou a distribuição de cestas básicas, o investimento nas aulas virtuais, distribuição de chips e a contratação dos canais de televisão. “A prioridade da gestão foi salvar vidas”, disse Bruno, que ainda rebateu Bacelar sobre a qualidade das instalações. 


A segunda a perguntar foi a Major Denice (PT), que escolheu Bacelar para responder sua pergunta. Escolheu como tema a condição do transporte público na capital. Na resposta, Bacelar endossou o que iniciou Denice, atrelando ao governador Rui Costa a paternidade das grandes obras na capital. Bacelar ainda comparou o VLT, proposta do governo do Estado, ao BRT, implementado pela prefeitura. “É a ilha da fantasia. Governam para 15% da cidade”, disse Bacelar. No geral, o momento pergunta se transformou num espaço de exaltação de Rui e soma de forças para um ataque direto à gestão ACM Neto (DEM) e, consequentemente, a Bruno Reis, indicado de Neto para disputar a sucessão. 


Na sequência, Olívia Santana (PCdoB) questionou a Major Denice (PT) sobre suas propostas no campo da educação. Na resposta, Denice lançou mão do tom “maternal” já adotado por sua campanha para falar sobre a necessidade de aumentar as vagas nas creches. Novamente o que se viu foi um tom ameno, réplica e tréplica aproveitada para falar das propostas individuais. 


Já Hilton Coelho (PSOL) trouxe novamente para o centro do debate o tema da educação, desta vez, numa critica direta ao atual secretário de Educação Bruno Barral, que na linguagem adotada durante o debate, “atacou”, os profissionais de educação. Pedagoga de formação, Olívia, escolhida para responder ao questionamento, carregou nas críticas a atual gestão.


Em seguida a palavra foi passada a Celsinho Cotrim (PROS). Ao pastor Sargento Isidório, Cotrim questionou as propostas para a juventude, sobretudo os que entraram “no mundo das drogas”. Como resposta, Isidório exemplificou o seu trabalho à frente da Fundação Dr. Jesus. “Esporte é vida. A gente precisa manter a juventude, para além da educação, a gente precisa dar espaço no esporte”, enfatizou. Na réplica, Cotrim enfatizou a história de vida do candidato a vice em sua chapa, o campeão mundial de box, Popó. “Na nossa administração o esporte será prioridade”, disse.
 

A penúltima pergunta do bloco ficou a cargo do Pastor Sargento Isidório (Avante), que voltou a pautar a organização do Carnaval. Em resposta, Cotrim manifestou solidariedade aos trabalhadores da área de evento, mas afirmou: “É necessário primeiro que a vacina chegue. Carnaval, São João, Lavagem do Bonfim vão precisar esperar a vacina chegar”. 


Fechando o bloco, Bruno Reis (DEM) elegeu como tema o apoio às pessoas com deficiência. Apesar de exemplificar ações realizadas pela gestão atual na área, imediatamente ouviu do candidato Hilton Coelho (PSOL) que a “saúde em Salvador está em frangalhos”.