Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

ACM Neto compara pós-pandemia à 'terra arrasada' de quando chegou à prefeitura

Por Bruno Luiz

ACM Neto compara pós-pandemia à 'terra arrasada' de quando chegou à prefeitura
Foto: Valter Pontes/ Secom-PMS

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), afirmou nesta terça-feira (15) que a pandemia do novo coronavírus vai impor ao próximo governante da cidade o mesmo nível de dificuldade encontrado por ele quando assumiu a cidade em 2013.

 

Neto avalia que o novo gestor terá um binômio difícil de solucionar a partir de 2021: maior demanda da população por serviços públicos e perda de arrecadação causada pela crise econômica gerada pela pandemia. 

 

Ele acredita que, com a perda de renda das famílias devido ao desemprego, a população vai recorrer mais a serviços como saúde e educação, gerando pressão pela ampliação do atendimento.

 

“Os desafios do próximo prefeito serão inúmeros. O momento que vamos viver a partir de 2021 será, não pelos mesmos motivos, tão desafiador quanto o que vivemos quando assumimos a prefeitura. A cidade estava administrativamente combalida, com finanças arrasadas, incapacidade de promover os serviços públicos essenciais”, previu, em entrevista coletiva para fazer balanço das ações tomadas pela prefeitura em seis meses de pandemia na cidade.  

 

“O próximo prefeito terá um desafio tão grande quanto. Teremos toda a pressão social, demanda por mais serviços públicos. Uma família que tinha seu emprego e tinha acesso à plano de saúde. Com a pandemia, veio o desemprego e a família perdeu o plano. Onde ela vai bater? Na porta do sistema público de saúde. A mesma coisa a educação. As famílias que tinham como custear creches, escolas, vão matricular seus filhos na educação municipal. Isso gera um aumento da pressão para serviços públicos”, descreveu.

 

Por outro lado, o cobertor estará “curto” pela queda na arrecadação, disse Neto. Uma alternativa seria aumento de impostos, como fez ele ao atualizar a planta de valores do IPTU, reajustando os valores do tributo. No entanto, com a população mais pobre, ele avaliou que o próximo prefeito não terá como ir pelo mesmo caminho. Por isso, a medida mais possível é aumetar a eficiência do gasto público, segundo ACM Neto.

 

“Por ter pouco dinheiro, o cobertor vai ser bem curto para atender a essas demandas. Vai ter que fazer mais gastando menos, racionalizar o gasto público, evitar o desperdício, saber onde colocar o dinheiro. Sentou na cadeira, não vai ter tempo para aprender, pensar duas vezes no que fazer”, aconselhou.