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Bahia já distribuiu mais de 8,2 milhões de máscaras artesanais para população

Por Mari Leal / Jade Coelho

Bahia já distribuiu mais de 8,2 milhões de máscaras artesanais para população
Foto: Rennan Calixto/GOVBA

Oito milhões. Este é o número aproximado de máscaras artesanais já distribuídas pelo governo da Bahia desde o início da pandemia. O item é essencial para garantir a proteção diante da Covid-19, enquanto cientistas no mundo inteiro buscam a vacina.

 

Contratados por meio de edital divulgado e finalizado no mês de abril, o montante já distribuído corresponde a cerca de 70% do total estimado pela gestão. A proposta é produzir e entregar 12 milhões itens. De acordo com a assessoria de comunicação do governo da Bahia, sob coordenação da Secretaria de Planejamento (Seplan), a produção e distribuição continua sendo feita e atende, sobretudo, ao critério de setorização, além de apoio à prefeituras.

 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população baiana é de aproximadamente 14,8 milhões de habitantes. Nesses termos, se a distribuição do equipamento de proteção individual fosse feita de maneira individualizada, mais da metade dos cidadãos baianos teriam recebido pelo menos um item.

 

A logística adotada pela gestão estadual, no entanto, concentrou boa parte da ação em grupos específicos, alcançando os beneficiários por meio de associações e entidades representativas.

 

Nesta perspectiva, foram alcançados pela política, por exemplo, Centros Pop e unidades de acolhimento que atendem idosos, crianças, adolescentes, mulheres e pessoas em situação de rua; pescadores, marisqueiras, comunidades das periferias, indígenas, fundos e fechos de pasto, quilombolas, geraizeiros, extrativistas, associações de bairro, lavadeiras, colégios, Organizações Não Governamentais (ONGs), movimentos de mulheres atendidos pela SPM, além de prefeituras do interior. Também foram feitas distribuições em espaços de grande circulação como o sistema metroviário Salvador-Lauro de Freitas, feiras livres; mercados; centros de abastecimento; hospitais e unidades de saúde em geral.

 

Para a produção, um edital especial foi lançado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). A proposta habilitou 603 empreendimentos, entre costureiras, microempresa e empresas, nos 27 territórios da Bahia.

 

DISTRIBUIÇÃO POR ÓRGÃOS E ENTIDADES

Em uma planilha de distribuição organizada pela Seplan, a qual o Bahia Notícias teve acesso, é destaque no volume direcionado a Secretaria Estadual de Educação (SEC). Foram 1.239.488 EPIs destinadas à pasta, que realiza a distribuição à comunidade escolar, por exemplo, durante as testagens realizadas em escolas estaduais na capital e no interior.

 

O total de máscaras destinadas à SEC é cinco vezes o recebido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a quem foi destinado o segundo maior número de máscaras (206.700).

 

Já a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHS), responsável, por exemplo, pela coordenação dos centros de acolhimentos, recebeu o equivalente a 128.055 unidades. Segue ainda a Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi) com 150 mil unidades; a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) para a qual foram destinadas 84.784 equipamentos de segurança; e a Secretaria de Políticas para as Mulheres, pasta para a qual foi destinada 45 mil unidades.

 

ATENÇÃO AOS MUNICÍPIOS

A gestão afirma que os 417 municípios já foram contemplados com distribuição dos EPIs para a população. Alguns enviados diretamente para a gestão municipal, e outras receberam por meio de secretarias estaduais além da Seplan, ou entidades como Corpo de Bombeiros, Bahia Pesca ou Desenbahia.  

 

Entre as prefeituras, Curaçá se destaca com 52 mil máscaras de tecido recebidas. Seguida pelos municípios de Lauro de Freitas (47,8 mil) e Juazeiro (46 mil).

 

“Esses órgãos recebem as máscaras e estabelecem a estratégia de distribuição de acordo com seu público-alvo e as regiões com maior densidade populacional e/ou com maior necessidade da proteção. Há prefeituras, por exemplo, que produziram e distribuíram máscaras para sua população, portanto nessas a quantidade entregue pelo Estado foi menor. Ou seja, nem sempre a quantidade de máscaras distribuídas é diretamente proporcional à população da cidade”, explica por meio de nota.

 

Diferente de algumas gestões municipais, o governo estadual optou pela não impressão da marca nos equipamentos distribuídos. “Orientamos a produção baseada nas recomendações do Ministério da Saúde. Todas com forro duplo (dupla camada de tecido) e capacidade de cobrir toda a região do rosto necessária para assegurar a proteção contra o coronavírus (nariz e boca)”, diz.