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Diretor do IML rebate suposições de tortura e execução de Adriano da Nóbrega

Por Ailma Teixeira / Lucas Arraz

Diretor do IML rebate suposições de tortura e execução de Adriano da Nóbrega
Foto: Divulgação / SSP-BA

O Departamento de Polícia Técnica da Bahia contestou as suspeitas de tortura e execução de Adriano da Nóbrega, indicando que os ferimentos no corpo do miliciano morto durante operação policial, foram causados por móveis e a queda após ser atingido por dois tiros. 

 

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) apresentou nesta quarta-feira (26) os resultados do inquérito que atestaram que um confronto com policiais e a resistência a prisão levaram a morte do miliciano no interior do estado, em fevereiro deste ano (saiba mais aqui). 

 

O diretor do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), Mário Câmara, declarou que no corpo de Adriano foram encontrados sinais de confronto e nenhum de tortura ou execução. 

 

O suposto ferimento causado por uma coronhada, segundo o perito, pode ter sido gerada por um móvel, no momento em que Adriano foi derrubado pelos dois tiros, durante a abordagem “Tínhamos ali um hack. Pelo tamanho e angulação do ferimento, vimos que isso não é um cano de arma”, declarou. 

 

O legista também apontou que a fratura na costela de Adriano pode ter sido causada por um tiro de fuzil, forte o suficiente para arrebentar um osso. 

 

“Existe um tempo de percepção para o policial, até que ele perceba que a agressão cessou. Observamos que nesse caso, os policiais perceberam com dois disparos e não fizeram mais nada. Posso dizer que isso vem de profissionais muito bem treinados”, completou Câmara.