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Extremista é excluída do YouTube após divulgar dados de menina estuprada pelo tio

Extremista é excluída do YouTube após divulgar dados de menina estuprada pelo tio
Sara Giromini divulgou identidade da criança | Foto: Reprodução/ Instagram

A conta da extremista Sara Giromini foi encerrada pelo YouTube por "violar os termos de serviço" da plataforma. No último fim de semana, ela divulgou em vídeo no seu canal a identidade da menina de 10 anos que engravidou após ser vítima de estupro pelo tio, no Espírito Santo. 

 

Além de revelar o primeiro nome da criança, Sara divulgou a unidade de saúde onde ela faria o procedimento e usou o termo “aborteiro” para se referir ao médico que seria responsável pelo atendimento. O procedimento teve de ser feito no Recife porque um hospital no Espírito Santo se recusou a atendê-la. Dezenas de militantes conservadores se dirigiram ao local e cercaram a unidade para tentar impedir o procedimento. Apesar disso, a menina foi atendida e a gravidez interrompida.

 

O YouTube disse que tem "políticas rígidas que determinam os conteúdos que podem estar na plataforma e encerramos qualquer canal que viole repetidamente nossas regras". O encerramento da conta vem depois de a Justiça do Espírito Santo determinar ao Twitter, Facebook e YouTube a retirada do ar, em até 24 horas, de publicações com informações sobre a menina capixaba de 10 anos de idade que engravidou por estupro. 

 

Ao tentar acessar canal, mensagem de encerramento da conta é exibida | Foto: Reprodução/ YouTube

 

Segundo as políticas do YouTube, um canal pode ser encerrado se descumprir recorrentemente as regras de uso. A cada violação, a conta recebe um "strike" – um tipo de aviso e punição. E, após 3 "strikes", o canal é derrubado em definitivo. Sara Giomini é um dos 16 perfis de aliados e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, investigados por suposta disseminação de fake news, que foram bloqueados pelo Twitter e pelo Facebook no fim de julho.