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Saques reforçam suspeita de 'rachadinha' em gabinete de Flávio Bolsonaro, diz MP-RJ

Saques reforçam suspeita de 'rachadinha' em gabinete de Flávio Bolsonaro, diz MP-RJ
Foto: Sérgio Lima / Poder 360

Investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) no processo da "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), ex-assessores do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) sacaram pelo menos R$ 7,2 milhões. O valor, equivalente a 60% do que eles recebiam nos cargos públicos, é visto como indício do crime.

 

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o MP do Rio aponta que os saques de 24 ex-assessores coincidiram com os períodos em que Flávio, então deputado estadual, pagou despesas usando dinheiro em espécie. Eles foram divididos em núcleos: 12 atrelados ao ex-assessor e amigo da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz; 10 ligados à segunda ex-mulher do presidente, Ana Cristina Siqueira Valle; e outros dois ao ex-policial militar e miliciano morto no interior da Bahia Adriano da Nóbrega.

 

O cálculo não considera valores sacados pelo próprio Queiroz, apontado como operador do esquema criminoso. Os demais servidores eram suspeitos servir como “fantasmas”.

 

De acordo com a publicação, o principal caso apontado na investigação é o da compra de dois imóveis em Copacabana, na cidade do Rio, em dezembro de 2012. A suspeita indica que Flávio teria pagado "por fora" R$ 638,4 mil ao vendedor enquanto os registros oficiais da compra indicavam R$ 310 mil.

 

“Essa prática de subfaturamento de registros imobiliários na compra possibilita a simulação de ganhos de capital em patamares expressivos na ocasião da revenda, razão pela qual é instrumento corriqueiramente utilizado para lavagem de capitais já catalogado pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)e pelos principais organismos internacionais”, argumentou a Promotoria na investigação. Tanto Flávio quanto Queiroz negam o crime.