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Sem previsão do início das aulas, Salvador esboça rodízio de alunos e avaliação formativa

Por Fernando Duarte

Sem previsão do início das aulas, Salvador esboça rodízio de alunos e avaliação formativa
Salas terão apenas 50% dos estudantes | Foto: Bruno Concha/ Secom-PMS

Apesar da Secretaria de Educação de Salvador (SMED) ainda não ter uma previsão de quando acontecerá o início das aulas na capital baiana em meio à pandemia do novo coronavírus, a pasta já definiu alguns dos protocolos para o retorno das atividades escolares. Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que, em um primeiro momento, estudantes do ensino fundamental voltarão às salas antes da educação infantil. A idade mais avançada, que permite uma compreensão dos protocolos sanitários, é a justificativa para a estratégia.

 

A iniciativa, no entanto, depende de validação do prefeito ACM Neto. O secretário de Educação, Bruno Barral, preferiu não detalhar esses protocolos, porém é possível que mais informações sejam divulgadas nas próximas semanas. “O prefeito vai anunciar no momento certo, pois não podemos gerar expectativa”, limitou-se Barral.

 

O Bahia Notícias obteve acesso às bases desses protocolos. Quando retomadas, as aulas contarão com uma espécie de rodízio de estudantes, com a capacidade das salas limitadas a 50% dos matriculados. A SMED prevê um distanciamento mínimo de 1,5 m entre alunos e a instalação de mais pias e lavatórios nas unidades escolares, além da disponibilização de um dispenser de álcool gel em cada uma das salas.

 

Como o retorno provável é estruturado em alunos do ensino fundamental, será exigido o uso de máscaras e todos os estudantes terão a temperatura aferida antes de ingressar nas escolas. Esses protocolos demandam a aquisição de termômetros, álcool gel e máscaras, o que deve ser feito antes da retomada das aulas.

 

PLANO PEDAGÓGICO

Assim que o retorno estiver definido, profissionais da área de educação do município devem preparar uma avaliação formativa, em nível escolar, para medir o alcance do período em que as aulas ficaram suspensas e se houve a compensação com dispositivos móveis e aulas na televisão aberta. A iniciativa prevê, inclusive, atendimento psicológico e psicopedagógico para professores, diretores, alunos e também para as próprias famílias.

 

Sem uma perspectiva palpável de retorno à normalidade, a SMED estaria trabalhando com o conceito de “ciclo contínuo”, tornando os anos letivos de 2020 e 2021 em uma espécie de educação sequencial. O plano pedagógico, todavia, não foi definido. Há a expectativa de alinhamento com a Secretaria Estadual de Educação para a integração entre os futuros calendários, especialmente para alunos cuja migração é esperada ao final do atual ano letivo.